Com greve unificada programada, São Paulo suspende rodízio de veículos e adota ponto facultativo

Medida busca facilitar a locomoção da população na terça-feira, 28, quando funcionários do metrô e da CPTM participam da paralisação; circulação de ônibus seguirá com esquema especial para manter a frota total 

  • Por Jovem Pan
  • 27/11/2023 17h52
EDI SOUSA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 03/10/2023 Trânsito intenso de veículos nos dois sentidos da Avenida Prestes Maia Rodízio de carros está suspenso nesta terça-feira, 28, devido à greve dos funcionários do Metrô e da CPTM

Após sindicatos do Estado de São Paulo aprovarem uma greve unificada, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio municipal de veículos na capital paulista na terça-feira, 28. A medida busca facilitar a locomoção da população durante o dia, uma vez que o metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) farão parte da paralisação. A CET também informou que faixas e corredores de ônibus funcionarão normalmente, assim como outras restrições como a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF). O governo estadual afirmou que a circulação de ônibus seguirá como previsto e que as companhias de transporte “organizaram um esquema especial para manter a frota total durante todo o dia a fim de minimizar os transtornos causados à população”. A gestão de Tarcísio de Freitas também anunciou que irá publicar um decreto que determina ponto facultativo no Estado na terça, 28. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato. Outros serviços serão reagendados.

A greve desta terça-feira, 28, contará com a participação de funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Companhia de Saneamento do Estado (Sabesp), além de professores da rede pública e de servidores da Fundação Casa. A paralisação nos transportes públicos não irá afetar o funcionamento de linhas privatizadas, como as amarela, rubi, diamante e esmeralda. A greve é um protesto contra as privatizações, terceirizações, demissões e corte de verbas na educação. “Tarcísio aprendeu muito com Bolsonaro. A sua postura antissindical escancara o seu trato com os direitos democráticos. Tarcísio não sabe governar com divergências. A sua política que é abusiva. Ele tenta silenciar ou passar por cima de quem diverge dos seus planos. Pois é, motivos não faltam para fazer greve. Mas, Tarcísio insiste no discurso de que a greve é ilegal, abusiva e política. Mas o que ele NÃO DIZ é que está nas suas mãos que a greve aconteça com CACTRACA LIVRE. E, aí, Tarcísio, no dia 28, vai liberar a catraca ou não?”, afirmou a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, nas redes sociais. Essa será a terceira greve nos transportes no governo de Tarcísio de Freitas.

 

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