Covas assina protocolo que libera reabertura de bares e salões em SP

Prefeito ressaltou que ‘apesar dessa flexibilização, a pandemia não acabou’

  • Por Jovem Pan
  • 04/07/2020 12h20
ROGÉRIO GALASSE/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O prefeito Bruno Covas durante coletiva de imprensa do governo do Estado O prefeito de São Paulo, Bruno Covas

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, assinou neste sábado (4) os protocolos de segurança sanitária que liberam bares, restaurantes, salões de beleza e barbearias para funcionar em novos horários a partir desta segunda-feira (6).

A prefeitura havia negociado com os setores que os horários de funcionamento parcial na cidade, enquanto durar a pandemia, poderia ser até as 22 horas, mas o horário teve de ser adaptado para se encaixar nas normas determinadas pelo governador João Doria (PSDB).

A cerimônia de assinatura dos protocolos foi transmitida pela internet. O presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma (PSDB), primeiro a falar, criticou o fato de que restaurantes que funcionam exclusivamente à noite, como pizzarias e restaurantes japoneses, terão de permanecer fechados graças à determinação do governo.

“Faço aqui um apelo público ao governo do estado, que limitou até as 17 horas. Não me parece lógico que assim seja do ponto de vista da saúde e ainda mais do ponto vista econômico”, disse. Ele argumentou ainda que a “abertura mais ampla evitaria aglomerações”.

Covas não tocou no assunto e preferiu destacar que a liberação desses setores econômicos não significa que a atenção com relação à propagação do coronavírus possa ser diminuída. “Apesar dessa flexibilização, a pandemia não acabou”, ressaltou.

O que determina o protocolo

O protocolo com bares e restaurantes é um documento de nove páginas, que estabelece que os estabelecimentos devem ser desinfetados antes da reabertura e que funcionários que apresentem sintomas da doença devem fazer o teste para o coronavírus do tipo RT-PCR, tido como o mais seguro. Mas admite a presença de trabalhadores com mais de 60 anos, grupo de risco, no atendimento ao público.

A ocupação máxima deve ser de 40% da capacidade. Se a cidade evoluir para a fase verde do plano de reabertura, poderão aumentar o limite para 60%.

Além disso, mesas deverão estar a ao menos dois metros de distância uma da outra. As cadeiras, a um metro de distância. Haverá um limite de seis pessoas por mesa. Eventos ou atividades que gerem aglomeração seguem proibidos. No caso dos restaurantes por quilo, atendentes deverão manipular os alimentos e servir os clientes. O uso das calçadas também segue restrito, e não é permitido atender clientes em pé.

*Com Estadão Conteúdo

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