Sem vacina ou remédio eficaz contra Covid-19, UFRJ não retomará aulas presenciais em 2020

  • Por Jovem Pan
  • 16/06/2020 10h59
Jose lucena/Futura Press/Folhapress Folhapress Para o debater a retomada das atividades foi criada a Comissão de Formas Alternativas de Ensino, sob a coordenação da Vice-Reitoria

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) informou, na segunda-feira (15) que, sem uma vacina ou remédio  eficiente contra o novo coronavírus, a instituição pode não retomar as aulas neste ano. “Se não houver alternativas, como a vacina ou medicamento eficaz contra a Covid-19, o retorno presencial completo não será possível no ano de 2020″, diz a nota da universidade.

A nota registra que nesta terça-feira (16) a UFRJ completará 90 dias de atividades presenciais suspensas. “Ainda resta muita incerteza sobre quando ou como ocorrerá o nosso retorno presencial, mas a Administração Central da Universidade tem agido de maneira responsável, sempre baseada em critérios técnico-científicos, desde o início da pandemia”, afirma a nota.

“Mais recentemente, o Grupo de Trabalho Pós-Pandemia foi constituído, sob a coordenação da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, para estudar as fases de um retorno gradual e definir os cuidados adicionais necessários à condução segura de nossas atividades. Esse grupo mantém estreita interlocução com o Grupo de Trabalho Multidisciplinar sobre o Coronavirus Disease-19, composto por especialistas das diferentes áreas da UFRJ”, diz a nota.

Para o debater a retomada das atividades foi criada a Comissão de Formas Alternativas de Ensino, sob a coordenação da Vice-Reitoria. A universidade afirmou no documento que, em breve, “serão propostas as fases para o retorno progressivo na pós-pandemia”, sinalizando que esperam criar um plano de retorno que “seja referência” no  Estado do Rio de Janeiro.

“Os colegiados superiores da UFRJ têm realizado reiterados debates sobre a transição de parte das nossas atividades para os ambientes virtuais e apresentado propostas para avançarmos na definição das condições e fases a seguir com segurança, garantindo a inclusão, a qualidade das atividades acadêmicas e o apoio psicológico e de saúde mental ao nosso corpo social neste cenário de exceção”, conclui a UFRJ.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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