Defesa de Dilma comemora rejeição das deleções da Odebrecht por ministros

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/06/2017 14h38
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DF - TSE/JULGAMENTO/DILMA-TEMER - POLÍTICA - Flávio Caetano, advogado de defesa de Dilma Rousseff, no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) no terceiro dia do julgamento da chapa Dilma-Temer, em Brasília, nesta quinta-feira, 8. Esta é a primeira vez na história que a corte julga uma chapa presidencial, que pode cassar o mandato de Michel Temer (PMDB), que assumiu a Presidência em 12 de maio de 2016, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 08/06/2017 - Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO Advogado de Dilma Rousseff

A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff comemorou nesta quinta-feira, 8, a posição contrária de três ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao exame das delações da Odebrecht no julgamento da ação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. “Os ministros estão sensíveis ao que sempre dissemos. Houve uma extrapolação do objeto da ação”, afirmou o advogado Flávio Caetano.

Caetano observou que as posições dos ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Tarcísio Vieira e Admar Gonzaga Neto, que rejeitaram os fatos da chamada “fase Odebrecht” são ainda indicativos da votação do mérito da ação no colegiado de sete membros. “É claro que essas posições são vistas como uma sinalização”, disse o advogado. “A campanha da presidente foi regular e legítima. O tribunal reconheceu os 54 milhões de votos dados a Dilma Rousseff.”

O advogado disse que, excluindo-se as delações da Odebrecht, os ministros analisam um acervo de mais de 50 depoimentos e três anos de investigações. “A fase pré Odebrecht já foi uma devassa na campanha de Dilma e Temer”, disse.

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