No Twitter, deputado Major Vitor Hugo nega existência de acordo
O deputado Filipe Barros (PSL-PR), que integra a ala bolsonarista, deixou claro que a disputa pela liderança deve perdurar. ‘Se apresentarem 20 listas para manter o Waldir na liderança, apresentaremos 21’, tuitou
O conflito público entre as alas bivarista e bolsonarista do PSL, que ganhou novos capítulos nesta segunda-feira (21) parece longe de acabar. Pelo Twitter, o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), que é líder do governo na Câmara, negou que tenha havido um acordo entre as partes mediado pelo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.
Segundo o deputado, Ramos o contatou para informar que não havia qualquer acerto entre os parlamentares, contradizendo Júnior Bozzella (PSL-SP), que mais cedo mencionou um acordo entre as partes.
O acordo incluiria, a permanência de Delegado Waldir (PSL-GO) da liderança no PSL na Câmara até janeiro de 2020. A permanência de Waldir no cargo viria em troca do fim da suspensão das atividades partidárias de cinco parlamentares ligados a Bolsonaro.
“O ministro Ramos esclareceu que não fez qualquer acerto, que apenas manteve conversas preliminares e que não havia me falado nem mesmo sobre essas conversas porque não tinha havido avanços”, escreveu Vitor Hugo no Twitter.
Assim q foi publicada a notícia d q haveria uma quebra d acordo, o ministro @MinLuizRamos (Gen Ramos) me ligou. Esclareceu q não fez qq acerto; q apenas manteve conversas preliminares e q não havia me falado nem mesmo sobre essas conversas, pq não tinha havido avanços. João 8:32.
— Vitor Hugo (@MajorVitorHugo) October 21, 2019
Ainda no Twitter, o deputado Filipe Barros (PSL-PR), que integra a ala bolsonarista do partido, deixou claro que a disputa pela liderança deve perdurar.
“Se apresentarem 10 listas para manter o Waldir na liderança, apresentaremos 11. Se apresentarem 20 listas para manter o Waldir na liderança, apresentaremos 21”, tuitou Barros.
Se apresentarem 10 listas para manter o Waldir na liderança. Apresentaremos 11.
Se apresentarem 20 listas para manter o Waldir na liderança. Apresentaremos 21.
— Filipe Barros (@filipebarrost) October 21, 2019
A crise no partido começou após Jair Bolsonaro articular a destituição de Waldir do cargo de líder do PSL para a nomeação de seu filho durante a semana passada. A manobra, no entanto, não deu certo mesmo com duas listas protocoladas na Câmara, uma com 26 assinaturas e outra com 24 nomes.
Em um movimento da ala bivarista do partido, uma terceira lista – com 29 nomes – pedia o retorno de Waldir à liderança e, na última quinta-feira, o deputado foi validado e reconduzido ao cargo de líder, que já não ocupa mais oficialmente. Nesta segunda, o nome de Eduardo Bolsonaro foi aprovado pela Seceretaria-Geral da Câmara dos Deputados.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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