Dilma lamenta morte de Brossard e destaca luta do jurista contra a ditadura

  • Por Agencia Brasil
  • 12/04/2015 14h44
  • BlueSky
O jurista Paulo Brossard, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-ministro da Justiça no governo Sarney, durante entrevista, em Porto Alegre, RS. ( Porto Alegre, RS, 12.07.2008. Foto de Lucas Uebel/Folhapress) Folhapress Paulo Brossard

A presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte do ex-ministro da Justiça e do Supremo Tribunal Federal (STF) Paulo Brossard e destacou a luta do jurista no enfrentamento da ditadura militar.

“É com tristeza que recebo a notícia da morte do jurista Paulo Brossard, homem de fortes convicções democráticas, que se tornou uma referência política na luta contra a ditadura. O país perde um grande brasileiro”, disse a presidente, em nota. No texto, Dilma manifestou solidariedade à viúva, Lúcia Brossard, e aos filhos, amigos e parentes de Brossard.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também destacou a contribuição do jurista na luta pela redemocratização do país e para a realização, em 1992, do plebiscito em que os brasileiros escolheram a República e o presidencialismo como forma e sistema de governo do país.

“O Ministério da Justiça assinala a contribuição relevante que ele prestou ao país na luta pela redemocratização e ainda seu papel destacado como titular da pasta da Justiça no governo [de José] Sarney e, em seguida, entre 1989 e 1994, como ministro do Supremo Tribunal Federal”, diz nota divulgada pelo ministério. “Diante de seu legado como homem público, político, jurista, ministro do STF e advogado, é que, neste momento de dor de seus amigos e familiares, apresento sinceras condolências”, acrescenta o texto.

Brosssard morreu neste domingo (12), em sua residência em Porto Alegre, aos 90 anos. O velório deve ocorrer no Palácio Piratini, sede do governo do estado.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.