Doria afirma que antipetismo será linha predominante da sua candidatura em 2022

Governador de São Paulo registrou oficialmente seu nome para as prévias presidenciais do PSDB em Brasília

  • Por Jovem Pan
  • 20/09/2021 17h34 - Atualizado em 20/09/2021 18h06
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Dida Sampaio / Estadão Conteúdo Joao Doria apresenta candidatura nas prévias do PSDB João Doria evitou citar Bolsonaro diretamente ao apresentar candidatura nas prévias presidenciais do PSDB

João Doria, governador de São Paulo, divulgou uma carta na qual afirma que o antipetismo será a linha dominante de sua campanha presidencial em 2022, caso seja escolhido como o candidato do PSDB. O político registrou oficialmente sua participação nas prévias presidenciais do partido nesta segunda-feira, 20, em Brasília, e deve ter o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como principal adversário na disputa interna. No documento, o paulista fez diversas críticas explícitas aos governos de Lula e Dilma Rousseff, do PT, e prometeu seguir a mesma linha de campanha que o levou a vencer as corridas para a prefeitura de São Paulo, em 2016, e ao governo estadual, em 2018.

“Infelizmente, os anos que se seguiram com os governos de Lula e Dilma representaram a captura do Estado pelo maior esquema de corrupção do qual se tem notícia na história do País. Fazer políticas públicas para os mais pobres não dá direito, a quem quer que seja, de roubar o dinheiro público. Os fins não justificam os meios. Esse antipetismo será predominante dentro da nossa campanha. Com muita clareza. Nós vencemos o PT em 2016 e nós vencemos o PT em 2018. E fiz essas duas vitórias de maneira republicana”, escreveu Doria, ao afirmar que pretende realizar uma campanha com propostas e não com ataques pessoais e destacar a transição tranquila que houve da gestão Haddad para a dele na prefeitura de São Paulo.

O governador paulista não citou diretamente o presidente Jair Bolsonaro na carta, embora tenha dito que “os tempos são de retrocesso institucional, democrático, econômico, ambiental, social, político e moral” e que as “instituições têm sido atacadas”, como forma de acenar a eleitores de direita e centro-direita que estejam desiludidos com o presidente. Também repetiu a promessa de que teria uma mulher como vice-presidente na chapa e procurou valorizar o Plano Real e a vacinação contra a Covid-19 como realizações do PSDB.

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