Doria diz que intervalo da vacina da Pfizer será reduzido para 21 dias em SP

Para o adiantamento da segunda dose, os membros do governo estadual reforçam que é necessário que o Ministério da Saúde cumpra o prazo de entrega dos imunizantes

  • Por Jovem Pan
  • 18/08/2021 16h29
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ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Profissional da saúde mostra frasco da vacina da Pfizer contra a Covid-19 Atualmente, o Brasil trabalha com um intervalo de 90 dias entre a primeira e segunda dose

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) afirmou nesta quarta-feira, 18, que o Estado vai diminuir para 21 dias o intervalo entre as doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech. “Os nossos técnicos, médicos, enfermeiros e profissionais da Secretaria de Saúde, sob coordenação da doutora Regiane de Paula, entendem que é possível reduzir o intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina da Pfizer, como estabelece o próprio fabricante, que atesta a eficácia e segurança da vacina em um prazo bem inferior aos 90 dias que tem sido praticados aqui no Brasil. Na América, isso acontece no prazo de 30 dias. É nessa linha que estamos caminhando”, disse. Para o adiantamento da segunda dose, os membros do governo estadual reforçam que é necessário que o Ministério da Saúde cumpra o prazo de entrega dos imunizantes.

“Precisamos que o Ministério da Saúde nos encaminhe doses da vacina da Pfizer para que a gente possa antecipar a segunda dose, como está previsto na bula. No prazo estipulado em bula, o Estado de São Paulo tem condições, sim, de fazer a vacinação”, afirmou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI), Regiane de Paula.  O coordenador do Comitê Científico do governo paulista, João Gabbardo, defendeu que o avanço da variante Delta justifica essa antecipação. “A preocupação com a variante Delta tem mostrado que a capacidade, a eficácia das vacinas, para impedir a transmissibilidade da doença cai com apenas a primeira dose. Apesar de manterem um nível bem elevado de eficácia contra casos graves que possam gerar internação e óbitos, há uma redução na sua eficácia. Nesse momento em que toda a população acima de 18 anos já recebeu a primeira dose, nós defendemos que a segunda dose seja acelerada”, explicou Gabbardo, que acrescentou que o mesmo vale para a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca.

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