Doze aeroportos brasileiros estão entre os 50 melhores do mundo

Estadão Conteúdo O aeroporto Santos Dumont ficou na 17° posição

Doze aeroportos brasileiros ficaram entre os 50 melhores do mundo, de acordo com o AirHelp Score 2019, o ranking internacional dos melhores aeroportos e companhias aéreas. Entre os 25 melhores, o Rio de Janeiro pontuou dois aeroportos: Santos Dumont, que ficou na 17ª colocação e o RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, na 25º classificação.

Segundo o ranking, desenvolvido pela AirHelp, maior organização internacional dos direitos de passageiros aéreos, o Brasil foi o país que mais teve aeroportos entre os top 50. A pontualidade, de acordo com o levantamento, é o índice em que os aeroportos brasileiros foram mais bem avaliados — onze dos doze aeroportos tiveram nota acima de oito.

A segunda qualidade mais mencionada é a qualidade dos serviços e, por último, a qualidade do varejo, que leva em consideração opções de alimentação e lojas.

O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba (PR), obteve a quarta melhor colocação, com 8,37 pontos, na pesquisa, que foi publicada na última sexta-feira (9).

Os três melhores aeroportos do mundo são o Aeroporto Internacional Hamad, do Catar, com 8,39 pontos, mesma pontuação do Aeroporto Internacional Tóquio Haneda, seguido pelo Aeroporto Internacional de Atenas, com 8,38 pontos. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ocupa a 10ª posição, com 8,25 pontos. O último aeroporto brasileiro listado foi o de Guarulhoo, que ocupa a 45ª posição, com um total de 7,76 pontos.

Lançado em 2015, o é considerado a avaliação mais abrangente e precisa de companhias aéreas e aeroportos. A partir daí, anualmente, a AirHelp produz um ‘ranking’ global dos aeroportos mais conhecidos do mundo. Este ano, foram analisados e classificados 132 aeroportos do mundo mais conhecidos e mais utilizados.

A metodologia usada para realizar a pesquisa considera três fatores para a pontuação dos terminais aeroviários: pontualidade (peso de 60%), qualidade de serviço (20%) e qualidade de varejo, que engloba alimentos e lojas (20%). Ao todo, foram ouvidas 40 mil pessoas de 40 diferentes países sobre os voos realizados entre 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2018.

A AirHelp salientou que não é possível comparar o resultado da pesquisa com anos anteriores, porque a metodologia deste ano deu maior peso à questão da pontualidade, e isso impacta em alterações na pontuação.

Melhores companhias

A AirHelp avaliou também as 72 melhores companhias aéreas do mundo. A mais cotada foi a Qatar Airways, com pontuação 8,23. A American Airlines ficou na segunda posição, com 8,07 pontos, seguida pela Aeromexico, com igual pontuação.

Para esse ‘ranking’ de empresas, foram considerados três fatores: pontualidade dos voos segundo a base de dados da AirHelp, que avalia o horário de partida e chegada dos voos de todas as companhias aéreas; qualidade do serviço das companhias aéreas segundo avaliação de passageiros; e processamento de reclamações com base na eficiência para o atendimento a pedidos de indenização de clientes. Os três critérios têm o mesmo peso (33,33% da pontuação final).

As empresas brasileiras Azul Airlines e Gol Intelligent Airlines ficaram no 29º e no 58º lugares, respectivamente. Apesar da boa pontuação em termos de serviço e “performance” de partida e chegada no horário, as duas companhias não receberam pontos positivos no atendimento a queixas de passageiros.

A Azul recebeu nota 8,3 para qualidade do serviço, 8,4 para pontualidade, e apenas 5 para processamento de reclamações, enquanto a pontuação da Gol foi 8,1 (serviço), 7,8 (pontualidade), e 3,1 (processamento de reclamações).

Entre as piores companhias, estão Ryanair, Korean Air, EasyJet e Thomas Cook Airlines, consideradas não amigáveis em relação aos passageiros.

Na avaliação do diretor presidente da AirHelp, Henrik Zillmer, as empresas aéreas que agradam mais aos passageiros são as que oferecem pontualidade acima da média. Segundo ele, “as companhias aéreas que colocam os passageiros em primeiro lugar e se responsabilizam pela execução das reclamações de indenização de forma rápida e sem problemas ganham a confiança dos clientes neste mercado altamente competitivo”.

*Com informações da Agência Brasil