‘É possível garantir que toda a população brasileira será vacinada até o fim de 2021’, diz Queiroga

Em coletiva da OMS, ministro da Saúde também pediu aos países que tenham doses excedentes de imunizantes que dividam com o Brasil para evitar a ‘proliferação de novas linhagens’ do vírus

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2021 13h00 - Atualizado em 30/04/2021 16h09
Marcelo Camargo/Agência Brasil Homem de terno, máscara, gravata, óculos de armação preta e cabelos grisalhos Ministro deu primeira entrevista coletiva após ser empossado

Em coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS), na manhã desta sexta-feira, 30, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu aos países que tiverem doses excedentes de vacinas contra a Covid-19 que dividam com o Brasil, “para que possamos avançar com nossa ampla campanha” de imunização e evitar a “proliferação de novas linhagens” do vírus. “Reiteramos nosso apelo para quem tem dose extra da vacina que compartilhe com o Brasil para que a gente consiga conter a fase crítica da pandemia e evitar a proliferação de novas linhagens do vírus”, afirmou.

O titular da pasta também disse que é “possível garantir” que toda a população brasileira será vacinada até o final deste ano. “Temos doses suficientes para o segundo semestre e é possível se garantir que até o final do ano de 2021 tenhamos nossa população inteiramente vacinada”, ressaltou. Na coletiva, Queiroga também anunciou que o governo federal está na “iminência” de assinar um contrato com a Pfizer para a aquisição de mais 100 milhões de doses – em março deste ano, a União já havia celebrado um contrato com a farmacêutica norte-americana para a compra de 100 milhões de doses, que serão entregues no segundo e terceiro trimestre deste ano. Nesta quinta-feira, 29, chegou ao Brasil o primeiro lote do imunizante.

Queiroga também disse que tem se comprometido em conscientizar a população brasileira sobre a importância de “medidas não farmacológicas”, como o uso de máscaras e o respeito ao distanciamento social. “Eu me comprometi com a aceleração da vacinação e busquei orientar a população brasileira, de maneira clara e objetiva, sobre as medidas não farmacológicas cientificamente comprovadas: uso de máscara, lavagem das mãos e respeito ao distanciamento social. Busquei conciliar a adoção de medidas sanitárias com a necessidade emprego e renda da população brasileira”, afirmou.

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