Eduardo Paes aciona Procon por demora na normalização de abastecimento de água no Rio de Janeiro

‘O que não dá para aceitar é que passadas as 24h dessa manutenção o abastecimento de água ainda não tem sido normalizado’, argumentou o Prefeito do Rio de Janeiro

  • Por da Redação
  • 29/11/2024 17h02 - Atualizado em 29/11/2024 17h08
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Divulgação Estação de Tratamento de Água do Guandu, em Nova Iguaçu Apesar da ETA Guandu estar funcionando plenamente, a distribuição de água permanece irregular

Diante da crise hídrica no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes exigiu publicamente uma posição das empresas responsáveis pela distribuição de água na cidade. Ele anunciou que tomará medidas legais contra as concessionárias por meio do Procon Carioca, e disse que a escassez de água tem impactado diretamente hospitais e clínicas, que foram forçados a cancelar cirurgias eletivas. Paes enfatizou que a situação é inaceitável, especialmente após um período de manutenção de 24 horas.

“É absolutamente compreensível que o sistema de água da cidade do Rio de Janeiro tenha que passar por sua manutenção anual. Obviamente, ideal seria que isso acontecesse no inverno mas imagino que existam razões para que não aconteça assim. O que não dá para aceitar é que passadas as 24hs dessa manutenção o abastecimento de água ainda não tem sido normalizado. Não bastasse o transtorno que está causando à população em várias áreas da cidade, existem prédios como hospitais e clínicas que passam por situações que implicam inclusive em risco de vida pela demora na normalização do abastecimento. Determinei ao Procon Carioca que tenha rigor em relação a concessionária para aplicar as devidas punições. Como todos sabem, o abastecimento de água e os serviços de esgoto são uma concessão estadual mas o município tem meios e instrumentos para agir”, argumentou Paes na rede social X.

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A concessionária Águas do Rio comunicou que os reparos na rede de distribuição foram finalizados, mas a normalização do abastecimento nas áreas afetadas, como Grande Tijuca, Centro e partes da Zona Sul, ainda está em andamento. A previsão é que o fornecimento seja restabelecido em até 72 horas. A crise de abastecimento teve início após uma parada programada na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, que já opera em sua capacidade total.

Apesar da ETA Guandu estar funcionando plenamente, a distribuição de água permanece irregular. Isso se deve a reparos na rede de distribuição e ao rompimento de uma adutora, que complicaram ainda mais a situação. A concessionária está trabalhando para resolver esses problemas, mas a população ainda enfrenta dificuldades.

A manutenção da ETA Guandu, que deveria ter ocorrido em setembro, foi adiada diversas vezes por conta de condições climáticas adversas e outras emergências. O serviço foi finalmente realizado no dia 26 de novembro. O sistema é responsável pelo abastecimento de água para mais de 10 milhões de pessoas na região metropolitana do Rio de Janeiro.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos

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