Em carta, Lázaro Barbosa dá detalhes sobre crimes e diz que não se entregaria à polícia
No documento, o criminoso afirma estar sem munições após ‘dois confrontos’ com policiais e pede ajuda ao destinatário da carta; bilhete foi divulgado pelas autoridades
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) divulgou uma carta escrita por Lázaro Barbosa enquanto ele estava foragido. As anotações foram encontradas no bolso do criminoso no dia em que ele foi morto pela Polícia Militar de Goiás (PMGO), na última segunda-feira, 28, em Águas Lindas de Goiás. No bilhete, Lázaro diz estar sem munições após “dois confrontos” com policiais e pede ajuda ao destinatário da carta, identificado como Jil no documento. Além disso, o criminoso afirma que, caso não conseguisse a munição comprada, seria obrigado a matar mais pessoas, o que, segundo ele, “não pode acontecer”. Em outro trecho, Lázaro pontua que não irá se entregar às autoridades. “Mano não vou me entregar, pois além do caso (…) tem muita coisa que tão querendo botar pra mim, e eles tão me caçando como caça viado, já tive 2 confronto com eles e to zerado de munição, cara por favor arruma o tanto de munição de 38 e 380 pra mim, eu tenho 35 munição de 380 lá naquele barraco que eu tava ve com a (nome omitido), pra pegar para mim eu voou te adiantar 500 reais por esse corre por favor mano não me deixa na mão”, escreveu o criminoso.
Em nota, a SSP-GO falou sobre as investigações acerca do caso, e disse que está investigando a participação de outras pessoas nos crimes de Lázaro e que trabalha com a possibilidade de se tratar de uma organização criminosa da qual ele faria parte. Além disso, a polícia afirmou ter indícios de que Lázaro recebeu um “aporte financeiro recente” para sua fuga e ressaltou o fato de que ele teve acesso à internet durante o período em que estava fugindo das autoridades. A SSP declarou, por fim, que seguirá atualizando o andamento das investigações sobre o caso.
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