Ex-presidente do PRTB, partido de Pablo Marçal, sobrevive a ataque à tiros no Distrito Federal
Joaquim Neto teve o carro alvejado por tiros na quinta-feira (10); caso foi remetido ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF por suspeita do envolvimento do PCC
O advogado Joaquim Pereira de Paulo Neto, que já ocupou a presidência do diretório estadual do PRTB em São Paulo, foi alvo de disparos na tarde de quinta-feira, 10 de outubro. O incidente ocorreu na rodovia DF-001, próximo de Vicente Pires, e a investigação foi encaminhada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), devido a indícios de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante o ataque, Joaquim Neto estava acompanhado da advogada Patricia Oliveira, que dirigia o veículo. Ao receber a ordem de parada de dois indivíduos em uma motocicleta, ela acelerou, momento em que os disparos foram efetuados.
O carro era blindado, e nenhum dos ocupantes ficou ferido. O PRTB, partido ao qual Joaquim Neto é vinculado, enfrenta sérias suspeitas de conexão com o crime organizado, especialmente com o PCC. Joaquim é próximo de Leonardo Avalanche, presidente nacional do partido, e sua relação com Tarcísio Escobar, atual dirigente estadual com antecedentes criminais, tem gerado controvérsias. Avalanche alegou que Joaquim pressionou por sua indicação, o que foi prontamente negado pelo advogado.
Recentemente, Neto e Escobar publicaram um vídeo em que acusam Avalanche de práticas ilícitas dentro do partido. Além disso, surgiram relatos de ameaças de morte envolvendo os três. Avalanche também foi mencionado em um áudio relacionado à soltura do traficante André do Rap, onde se insinuava que seu motorista teria vínculos com o PCC. Ele refutou as acusações, classificando a gravação como falsa e negando qualquer envolvimento em atividades ilegais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.