EXCLUSIVO: Ladrões de joias de agência da Caixa Econômica ficaram ao menos 7 horas dentro dos cofres

Fontes policiais acreditam que o prejuízo pode ser bilionário

  • Por Jovem Pan
  • 02/09/2023 10h45 - Atualizado em 04/09/2023 17h39
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Reprodução/Google Imagens Agência da Caixa Econômica na Rua 13 de Maio, região central de São Paulo Agência da Caixa Econômica Federal na rua 13 de Maio, região central de São Paulo

Os criminosos que roubaram joias da agência central da Caixa Econômica Federal em São Paulo permaneceram cerca de sete horas no local. Conforme divulgado com exclusividade pela Jovem Pan, o roubo aconteceu no último dia 23 de agosto na unidade localizada na rua 13 de Maio, no bairro do Paraíso, na região central da capital paulista. Os ladrões entraram na agência por volta das 19h e permaneceram dentro do local até em torno das 2h da manhã do dia seguinte. Eles chegaram a cortar a energia elétrica do quarteirão inteiro e usaram maçaricos para abrir os cofres onde são armazenadas as joias penhoradas. De acordo com um especialista em segurança, havia mais de um milhão de peças guardadas nos cofres, todas com valores declarados. Até o momento, não há imagens da ação dos criminosos, de acordo com relatos. Uma cliente do banco foi informada por funcionários da Caixa sobre o ocorrido ao ligar para a agência nesta sexta-feira, 1º, para falar sobre seu contrato de penhor. Ela foi informada que suas joias foram roubadas e que o banco deve divulgar um comunicado sobre o caso nos próximos dias. Investigadores afirmaram ao repórter da Jovem Pan Alan Covas que o prejuízo deva ser bilionário.

Procurada pela Jovem Pan para explicar o ocorrido, a assessoria de imprensa da Caixa afirmou que “informações sobre ocorrências criminosas são repassadas exclusivamente às autoridades policiais” e que o banco “coopera integralmente com as investigações”. A Polícia Federal foi procurada pela reportagem, mas até o momento não se pronunciou oficialmente. A PF investiga o caso com auxílio do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil). Os agentes usam o banco de fotos para colher informações sobre criminosos especializados em roubos a bancos com maçaricos. Peritos da PF também fizeram a coleta de impressões digitais na agência e tentarão identificar os suspeitos via DNA.

Leia nota divulgada pela Caixa:

A respeito do questionamento sobre o penhor da Agência Paraíso (1572) – localizada na rua Treze de Maio, 1970, Paraíso, São Paulo (SP) – a CAIXA esclarece que informações sobre ocorrências criminosas são repassadas exclusivamente às autoridades policiais e ratifica que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes.

Ressalta que possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção de seus clientes e empregados.

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