Festa clandestina com 600 pessoas é interditada na Grande São Paulo
O evento aconteceu em Osasco e o responsável e três funcionários foram detidos pela Polícia Civil; no mesmo dia, a blitze flagrou aglomeração dentro de uma tabacaria na zona sul da capital
No dia em que o Estado de São Paulo ultrapassou a marca de 100 mil mortes em decorrência da Covid-19, a força-tarefa de fiscalização do governo estadual encerrou uma festa clandestina que reunia 600 pessoas em Osasco, na Região Metropolitana. O local do evento, que aconteceu na noite deste sábado, 8, foi interditado por desrespeitar as regras do Plano São Paulo e promover aglomeração. A Vigilância Sanitária do Estado identificou 400 pessoas sem máscaras, além da falta de distanciamento. O responsável pela festa e três funcionários foram detidos pela Polícia Civil. A equipe também apreendeu equipamentos de som e uma máquina de cartão bancário e os responsáveis foram autuados por infração de medida sanitária preventiva e encaminhados ao 10º DP de Osasco.
No mesmo dia, na zona sul da capital, a Polícia Civil, por meio do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra), flagrou 100 pessoas dentro de uma tabacaria, no Jardim São Luís. O caso foi registrado no Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania como infração de medida sanitária preventiva. A operação foi iniciada após denúncia e contou com 50 policiais do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope). Além dessas ações, outros 12 estabelecimentos foram inspecionados, além de duas festas clandestinas flagradas pelo Comitê de Blitze, em conjunto com a Prefeitura de São Paulo. Entre os locais autuados, estão dois estabelecimentos localizados na Vila Madalena e no Tatuapé. Os agentes de fiscalização também percorreram os bairros da Penha, Vila Leopoldina, Pirituba e São Judas.
Comitê de Blitze
Criado no dia 12 de março, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Comitê de Blitze tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas do Plano São Paulo e evitar a propagação do coronavírus. Integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Coordenadoria da Vigilância Sanitária (Covisa) pela Prefeitura de São Paulo. Pelo governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon, além das polícias Civil e Militar. Para denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais, a força-tarefa disponibiliza o telefone 0800-771-3541. Também é possível encaminhar denúncias pelo site www.procon.sp.gov.br ou pelo e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br, do Centro de Vigilância Sanitária.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.