Fotógrafo registra 17 baleias jubartes no litoral do Rio e explica por que elas ‘invadiram’ as águas cariocas; veja vídeo

Fotógrafo e produtor de conteúdo Victor Bezerra promove expedições marítimas para ver a espécie que encanta pela magnitude e beleza do nado

  • Por Jovem Pan
  • 07/07/2023 20h50 - Atualizado em 07/07/2023 21h18
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Divulgação/ Victor Bezerra / H2O Aventuras Baleia Jubarte Victor Bezerra tem objetivo de fotografar a cauda da baleia, já que ela é a impressão digital do animal

Nesta época do ano, o mar do Rio de Janeiro recebe gigantes e prestigiados visitantes. Baleias Jubarte passeiam e bailam pela orla carioca na direção das águas quentes de Abrolhos, litoral da Bahia, onde se reproduzem e têm seus filhotes. O fotógrafo e produtor de conteúdo Victor Bezerra, de 29 anos, avistou 17 animais na última expedição feita nesta quinta-feira, 6. Iniciativa do Projeto Baleia Jubarte, essas viagens, chamadas de ‘baleiadas’, são propícios para apreciar a espécie que impressiona pela magnitude e beleza do nado.  Na minha primeira baleiada, em 2022, navegamos quase três horas até avistar a primeira baleia, e terminamos o dia com apenas dois indivíduos avistados. Desta vez, por outro lado, vimos diversos grupos de dois e três indivíduos! Ao final do dia a conta chegou a 17! E, além desses animais identificados, ainda pudemos ver ao decorrer do dia alguns saltando bem longe”, disse Victor ao site da Jovem Pan. O cientista ainda conta que há regras para se aproximar e registrar os animais, pois, segundo ele, um contato brusco pode assustá-los: “Dentre as regras de aproximação, a embarcação não deve chegar a mais de 100 metros perto do animal. Também não ficamos no meio do caminho, devemos seguir sempre paralelos. No caso da embarcação de pesquisa, nós chegamos um pouco mais perto na tentativa de fotografar a cauda da baleia, já que ela é a impressão digital do animal”.

Entusiasta da vida marinha, Victor, aos dez anos, descobriu que podia ser livre mergulhando. Com o tempo, ele resolveu fundar o H2O aventuras a fim de anunciar as riquezas e a importância da preservação do mar pela internet. “Nossos oceanos estão correndo sério risco. E não à toa a ONU declarou a década do Oceano até 2030. Precisamos olhar para ele com empatia e, acima de tudo, entender que precisamos dele para viver. Você sabia que cerca de 60% do oxigênio que respiramos é produzido pelo oceano?”, questiona o rapaz. Além das baleias, o cientista afirmou que consegue ver nas expedições inúmeros outras espécies de animais marinhos, como arraias e tartarugas. Ele expõe esses encontros no perfil do projeto nas redes sociais (h20avesturas), porém o pesquisador afirma que tem um sonho: “Nosso litoral abriga um número bem grande de espécies marinhas e durante essas saídas embarcadas, especialmente nessa época, também podemos avistar grupos de golfinhos. Infelizmente, ainda não tive essa oportunidade, mas quem sabe, não é?”, conta esperançoso. 

 

 

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