Governo de São Paulo recomenda que eventos operem com 70% do público no Estado
Medida é válida para jogos de futebol, shows e festas; gestão estadual prorrogar o uso obrigatório de máscaras até 31 de março e descarta novas restrições para o setor de serviços e comércios
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recomendou nesta quarta-feira, 12, a redução de 30% da capacidade de público em eventos esportivos, musicais, festas e atividades que gerem aglomerações, sejam públicas ou privadas. A adoção da medida fica a critério do município, dependendo da situação epidemiológica, e esse percentual pode ser ampliado pelas prefeituras. No caso dos jogos de futebol, restrição do público se aplica obrigatoriamente a partir de 23 de janeiro, com a volta do Campeonato Paulista.
Isso porque decisões sobre campeonatos de futebol e outras práticas esportivas competem ao Estado. A recomendação do Comitê Científico é uma consequência da rápida disseminação da variante Ômicron e do surto de gripe em São Paulo. “Após a constatação de uma alta elevação no numero de casos de coronavírus no Estado de São Paulo e deliberação dos médicos do Comitê Científico, o governo decidiu recomendar que organizadores de eventos públicos, especialmente os musicais e esportivos, que reforcem as medidas preventivas para evitar a disseminação da Covid-19”, disse o governador durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
O Comitê Científico ainda recomendou que os organizadores exijam do público a apresentação de comprovante de esquema vacinal completo e, se possível, testes com resultado negativo para Covid-19. A gestão estadual também prorrogou o uso de máscaras de proteção até 31 de março de 2022 e descartou novas restrições para o funcionamento do comércio e do setor de serviços. Nas últimas duas semanas, São Paulo apresentou um aumento de 58% das internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de 99% nas enfermarias. A taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado é de 39,01%. Na Grande São Paulo, de 46,35%. São 5.503 pacientes internados, sendo 1.824 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 3.679 em enfermaria.
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