Governo foi informado no dia 8 sobre falta de cilindros de oxigênio em Manaus
AGU destacou ainda que foram repassados R$ 370 milhões ao município, considerando a soma de diversos repasses financeiros para estados e cidades
A Advocacia-Geral da União (AGU) atendeu a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e deu informações sobre as providências tomadas pelo governo federal para resolver a situação de emergência na cidade de Manaus, no Amazonas, em razão da pandemia da Covid-19. Segundo a AGU, o Ministério da Saúde teve conhecimento da escassez no estoque de cilindros de oxigênio no estado no dia 8 de janeiro. A informação foi passada ao ministério pela empresa fabricante do produto. “A partir do conhecimento dessa informação, houve alteração da programação da visita do secretariado do Ministério da Saúde a Manaus, que passou a envolver a inspeção das localidades de armazenamento e manejo de oxigênio hospitalar”, explicou a AGU. A AGU destacou ainda que foram repassados R$ 370 milhões ao município de Manaus, considerando a soma de diversos repasses financeiros para estados e municípios, como o Fundo Nacional de Saúde – FNS; o Apoio do Fundo de Participação dos Estados e do Municípios e o Programa Federativo de Enfrentamento à Covid-19.
Dentre as informações fornecidas pelo advogado-geral da União, José Levi do Amaral Júnior, a Secretaria Especial de Assuntos Federativos, integrante da Secretaria de Governo, da Presidência da República, tem articulado encontros semanais de Comitês de Crise regionais. Segundo o advogado da União, o Comitê de Crise da Região Norte realizou 17 reuniões em 2020 e em nenhuma delas foram informados problemas relativos à escassez de oxigênio nos hospitais locais. O ministro Lewandowski, relator da ação, determinou a ampla publicidade das providências já empreendidas e a remessa formal das informações prestadas pelo governo federal ao Congresso Nacional.
*Com informações da Agência Brasil
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