Guedes alinha com Arthur Lira a aprovação na Câmara da autonomia do BC: ‘Estamos bastante confiantes’

Durante coletiva, o ministro da Economia disse confiar na aprovação na Casa sob o comando de Arthur Lira (PP-AL) e disse que projeto pode garantir estabilidade monetária

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2021 20h49 - Atualizado em 08/02/2021 21h20
CLÁUDIO MARQUES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Paulo Guedes gesticulando Guedes também exaltou que o mais importante é manter a “harmonia entre poderes independentes” e lembrou que autonomia do BC estava prevista desde a criação da autarquia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse estar confiante de que a Câmara dos Deputados irá aprovar o projeto de autonomia do Banco Central. Durante pronunciamento feito nesta segunda-feira, 8, após reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Guedes afirmou que a aprovação é essencial para garantir estabilidade monetária no país. “O projeto de autonomia é garantia de estabilidade monetária para o povo brasileiro”, afirmou o ministro, que continuou: “Nós estamos muito esperançosos que a Câmara, sob o comando de Arthur Lira, consiga aprovar o projeto de autonomia. Nós estamos bastante confiantes, bastante esperançosos”. Na sua fala, o superministro de Jair Bolsonaro também declarou que o mais importante é manter a “harmonia entre poderes independentes” e lembrou que a autonomia do BC estava prevista desde a criação da autarquia.

Ao lado de Guedes e de Arthur Lira, Roberto Campos Neto não se pronunciou sobre o tema após a reunião. O projeto já foi aprovado no Senado em 2020. De acordo com Lira, a votação será realizada nesta terça-feira, 9. “Uma grande sinalização de destravamento da pauta do Congresso. Um grande sinal de previsibilidade para o futuro da economia brasileira. Um grande sinal de credibilidade para o Brasil perante o mundo”, disse o presidente da Câmara. Além de falar sobre a autonomia do BC, Guedes foi questionado a respeito do retorno do auxílio emergencial. O ministro foi breve, dizendo que “Isso é outra conversa”.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.