IML finaliza a liberação dos corpos das 62 vítimas de acidente aéreo em Vinhedo

Força-tarefa do Instituto Médico Legal concluiu a identificação na quarta-feira (14); cerca de 40 profissionais trabalharam de forma exclusiva e ininterrupta neste caso

  • Por Fernando Keller
  • 16/08/2024 16h40
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Divulação/Secretaria da Segurança Pública Polícia Científica Acidente aconteceu 9 de agosto

A Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública informou que o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo liberou nesta sexta-feira (16) os últimos seis corpos das vítimas do acidente aéreo da Voepass. Dessa forma, o trabalho foi concluído pelos profissionais com a liberação às famílias de todas as 62 pessoas que estavam a bordo aeronave. Hoje completa uma semana do acidente aéreo em Vinhedo, no interior de São Paulo. Desde então, uma força-tarefa foi montada para agilizar o reconhecimento e a liberação dos corpos aos familiares, seguindo os trâmites necessários.

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O trabalho de identificação foi concentrado no IML Central de São Paulo, que funcionou ininterruptamente na última semana. “Para as famílias foi um momento absolutamente trágico. Elas têm a nossa total solidariedade”, disse o superintendente da Polícia Técnico-Científica (SPTC), Claudinei Salomão. “Nos últimos dias não medimos esforços para a identificação e posteriormente a liberação dos corpos aos familiares.” Cerca de 40 profissionais entre médicos e equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalharam de forma exclusiva com apoio de equipes do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD). Nesse período, os profissionais contaram com documentações médicas, além da coleta de materiais biológicos das famílias para a realização de exames genéticos.

Os médicos-legistas usaram o reconhecimento digital na maioria dos corpos. Além disso, houve necessidade de analisar o histórico odontológico de algumas vítimas, que foi fornecido pelas famílias. Apesar da estrutura montada, não foi preciso realizar exames de reconhecimento de comprovação biológica por meio de DNA.

“Toda identificação prescindiu do exame complementar de DNA, porque essa expertise propiciou que os dados de encontro pericial nos corpos fossem objetivamente comparados com os dados preexistentes, sejam planilhas datiloscópicas ou imagens radiológicas prévias que essas vítimas já possuíam”, explicou o superintendente da SPTC.

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