Justiça de SP torna réu policial que matou funcionário que prestava serviço para a CET

Vítima estava colocando uma faixa de sinalização em um poste, que acabou caindo e quase atingiu a moto do investigado; ambos discutiram e o homem acabou baleado

  • Por Jovem Pan
  • 26/07/2023 18h48 - Atualizado em 26/07/2023 19h06
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Divulgação/TJ-SP SEDE DO TJ-SP Sede do Tribunal de Justiça em SP

A Justiça de São Paulo tornou réu o policial militar Hartur Bruno de Cicco, que atirou e matou Alberes Fernandes de Lima, de 35 anos, em Santana, na zona norte da capital paulista, quando a vítima prestava serviços para Companhia de Engenharia ao Tráfego (CET). Alberes trabalhava para o consórcio Moove-SP. No dia 13 de julho, estava colocando uma faixa de sinalização em um poste. Por conta da forte ventania, a faixa acabou caindo e quase atingiu a moto do policial militar, que estava à paisana. Os dois começaram a discutir e entraram em uma luta corporal. Durante a briga, o policial sacou a arma e atirou contra o funcionário. O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo a Polícia Militar (PM), o agente relatou que houve uma luta corporal, mas que o rapaz tentou desarmá-lo. Um grupo chegou a realizar uma manifestação na Rodovia Fernão Dias. O investigado já tinha tido a prisão preventiva decretada anteriormente. A decisão, da juíza Paula Marie Konno, da 2ª Vara do Júri de São Paulo, é desta terça-feira, 25. “Não houve qualquer alteração fático-jurídica que pudesse ensejar sua modificação”, diz o despacho da juíza. A decisão ainda informou que o advogado de defesa do policial abandonou o caso. No momento, ainda não consta o nome do novo advogado no processo.

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