Luciano Hang nega financiamento de fake news e ataca CPI: ‘Sem provas, o desespero bate à porta’

Dono da Havan é apontado pela Comissão como financiador de disparos no WhatsApp, com informações falsas sobre a pandemia, feitas pelo blogueiro Allan dos Santos

  • Por Jovem Pan
  • 25/09/2021 00h06
Reprodução luciano hang Luciano Hang nega qualquer envolvimento com Allan dos Santos

Horas depois de um suposto contato entre o youtuber Allan dos Santos, dono do canal ‘Terça Livre’, com o dono da Havan, Luciano Hang, virem à tona na noite desta sexta-feira, 24, o empresário publicou uma nota em que nega as acusações feitas pela CPI da Covid-19. De acordo com a Comissão Parlamentar de Inquérito, Luciano financiou o disparo de informações falsas sobre a pandemia em grupos de WhatsApp. O empresário, inclusive, foi convocado para depor na próxima quarta-feira, dia 29. Em sua defesa, Luciano Hang afirmou que não faz parte de ‘gabinete do ódio’ e que os documentos dos senadores é que são falsos. “Não faço parte de gabinete nenhum. A imprensa deveria se basear na verdade dos fatos e não em narrativas. Se a CPI tem posse de algum documento que diz que ajudei ou financiei direcionamento de mensagens falsas, o documento é falso. Não pode existir prova de algo que nunca fiz”, escreveu.

“Dizer que patrocinei veículos de internet que disseminaram desinformação, é uma mentira. Todos os meus posicionamentos e opiniões são divulgados em minhas redes sociais, estão lá para todo mundo acompanhar”, continua a nota. Segundo o empresário, já é de conhecimento público que membros da CPI tentam incriminá-lo. “Quem está divulgando esses absurdos terá que provar, o que não conseguirão, pois nunca financiei ou fiz parte de qualquer tipo de grupo com essa finalidade. Aliás, é importante destacar que segundo o UOL, um membro dessa mesma CPI disse que existia um relatório da Abin sobre mim e esse relatório nunca existiu”, completou.

Ainda durante a nota, Luciano Hang lembrou de quando o acusaram de disparar informações falsas antes das eleições presidenciais de 2018 e voltou a classificar como ‘absurda’ toda a acusação contra ele. “É mais uma narrativa absurda, assim como a inclusão do meu nome como financiador de disparos no WhatsApp durante as eleições de 2018. O que até hoje não foi provado. Estou muito tranquilo, pois tenho a verdade ao meu lado. Sem provas, o desespero bate à porta”, finaliza a nota.

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