Marun: inquérito dos portos é procurar “pelo em ovo” e “chifre em cavalo”

  • Por Jovem Pan
  • 13/03/2018 15h48 - Atualizado em 13/03/2018 15h49
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Antônio Cruz/Agência Brasil "O inquérito é frágil e nesse momento liga-se uma metralhadora giratória tentando ver se acha alguma coisa (sobre Temer)", afirmou Marun

Durante coletiva no Palácio do Planalto nesta terça-feira (13), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, comentou o inquérito do decreto dos Portos, que investiga suposta corrupção praticada pelo presidente Michel Temer na renovação de benefícios a empresas do setor portuário.

O ministro Luís Roberto Barroso autorizou no final de fevereiro a quebra do sigilo bancário do presidente Temer na investigação.

“Esse inquérito da Rodrimar é como investigar o assassinato de alguém que não morreu. A Rodrimar não foi beneficiada por esse tal decreto dos portos”, garantiu o ministro.

“O inquérito é frágil e nesse momento liga-se uma metralhadora giratória tentando ver se acha alguma coisa, como se estivessem procurando pelo em ovo ou chifre em cabeça de cavalo”, comparou Marun.

“Se conhecessem um pouco mais da vida, saberiam que pelo não nasce em ovo e nem cabalo tem chifre”, esclareceu o ministro de Temer.

Marun disse ainda que “pegar uma questão de 2017 e romper o sigilo bancário até 2013” é “vilipendiar” as garantias e direitos do presidente, que não pode ser acusado por ações anteriores ao mandato.

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