Meirelles assina termo de adesão do Brasil ao Clube de Paris

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/12/2016 13h08
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WAS10. WASHINGTON DC (EE.UU), 07/10/2016.- El Ministro de Hacienda de Brasil, Henrique Meirelles, habla hoy, viernes 7 de octubre de 2016, en una rueda de prensa en el Ronald Reagan Trade Center en Washington (EE.UU.), en el marco de las reuniones anuales del Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial. El Ministro Meirelles dijo que la economía de su país esta registrando un impulso de confianza con las reformas anunciadas en el congreso con el fin de dejar atrás la aguda recesión. EFE/LENIN NOLLY. EFE/LENIN NOLLY Henrique Meirelles - EFE

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, assinou há pouco a adesão formal do Brasil ao Clube de Paris, fórum criado na década de 1950 e que gerencia o valor devido a 21 das maiores economias globais. A assinatura ocorre em cerimônia no Ministério da Fazenda, da qual participa o embaixador da França no Brasil, Laurent Bili.

Antes de assinar, Meirelles, afirmou que o Brasil já tinha sido admitido no clube, mas não tinha entrado formalmente, o que ocorreu nesta sexta-feira (30), com a assinatura da adesão. Até então, o Brasil era membro “ad hoc”, que dava o direito ao País de participar das negociações. 

Simbolismo

Meirelles afirmou que, para além das vantagens objetivas, a adesão do Brasil ao Clube de Paris é um ato simbólico que consolida a figura do País como credor internacional. Para Meirelles, a adesão é ainda uma sinalização de confiança para os credores internacionais. 

“Além das vantagens objetivas, existe também um aspecto simbólico. Brasil foi durante um longo tempo um devedor internacional líquido e, portanto, participou do clube como devedor”, afirmou Meirelles em discurso após a assinatura da adesão do Brasil ao Clube de Paris ao lado do embaixador da França no Brasil, Laurent Bili.

O ministro ressaltou a ação do Clube no equacionamento da situação de crédito de países em desenvolvimento e emergentes, na adoção de mecanismos de prevenção de crise e problemas de dívida externa de toda a comunidade internacional e na definição do tratamento homogêneo por parte dos credores. 

Meirelles ressaltou ainda que a adesão do Brasil permitirá ao País participar da definição das regras e da formação de jurisprudência para o tratamento da dívida que definem o comportamento dos credores. “Isso é vital para qualquer país credor”, afirmou o ministro no discurso. 

O ministro afirmou ainda que a adesão ao Clube é uma sinalização para credores internacionais de que o Brasil está adotando políticas, propostas e reformas para consolidar sua posição como credor.

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