Ministério da Agricultura confirma dois casos de ‘doença da vaca louca’ em frigoríficos de MG e MT

Com a identificação das ocorrências, o governo brasileiro suspendeu temporariamente as exportações de carne bovina à China a partir deste sábado

  • Por Jovem Pan
  • 04/09/2021 13h29
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TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO Um grupo de bovinos em cima de uma grama Segundo o ministério, estes são o quarto e quinto casos de EEB atípica registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou a ocorrência de dois casos atípicos da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “doença da vaca louca“, em frigoríficos em Mato Grosso e Minas Gerais. Com isso, o governo brasileiro suspendeu temporariamente as exportações de carne bovina à China a partir deste sábado, 4, até que as autoridades chinesas concluam a avaliação dos casos. A pasta explica que a EEB atípica acontece de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. Segundo o ministério, estas são a quarta e quinta ocorrências de EEB atípica registradas em mais de 23 anos de vigilância para a doença, sendo que o Brasil nunca registrou casos da EEB clássica.

Depois da identificação dos casos em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG), um em casa estabelecimento, o Brasil notificou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), conforme preveem as normas internacionais. “Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”, diz o comunicado do Ministério da Agricultura. “O Mapa esclarece que a OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos”, conclui a nota.

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