Ministério da Saúde vê ‘tendência de aumento’ de mortes em regiões mais afetadas pelo coronavírus

Nesta terça-feira (28), o Brasil registrou recorde no número de mortes por Covid-19 s nas últimas 24h, com 474 novos óbitos – total passa de 5 mil

  • Por Jovem Pan
  • 28/04/2020 20h14 - Atualizado em 28/04/2020 20h29
EFE/Joédson Alves O atual ministro da Saúde, Nelson Teich, durante coletiva de imprensa sobre o novo coronavírus

O Ministério da Saúde vê como “tendência de aumento” as mortes por coronavírus registradas no Brasil nos últimos dias. Em coletiva de imprensa na noite desta terça-feira (28), o ministro Nelson Teich afirmou que há um “agravamento da situação” da pandemia de Covid-19 nas regiões mais afetadas pela doença.

Nesta terça, o Brasil bateu o recorde no número de mortes nas últimas 24 horas. Foram 474 novas mortes, o que totaliza 5.385 mortes e mais de 71 mil casos confirmados da doença.

Na avaliação de Teich, há uma “evolução da curva para cima, uma piora em relação aos dias anteriores” que comprovam a tendência de aumento.

“Eu havia dito que poderia ser acúmulo dos dias anteriores, mas, acompanhando, vemos que vem crescendo”, disse. O ministro ressaltou também que essa piora “continua restrita” a algumas localidades que estão enfrentando “mais dificuldades” no combate ao vírus – como São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Recife.

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, que também estava presente na coletiva, afirmou ainda que, entre os óbitos registrados nas últimas 24 horas, 146 aconteceram nos últimos três dias.

“Dentre o incremento de 10% no número de óbitos, 146 aconteceram nos últimos três dias. Portanto, esses 474 mortos são também óbitos recentes e óbitos em investigação que agora estão concluídos”.

Respiradores e insumos 

O secretário-executivo da pasta, Eduardo Pazuello, destacou que a partir desta terça o governo iniciará a distribuição de respiradores para os estados mais afetados pela pandemia.

“A partir de amanhã iniciamos a distribuição de 185 respiradores para os estados mais afetados, além de novos kits de EPIs e contratação de pessoal de recursos humanos para reforçar as equipes de saúde que estão nesses estados e municípios mais afetados”, explicou Pazuello.

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