Moro ‘lamenta, mas respeita’ suspensão da campanha do pacote anticrime

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) referendou a suspensão da campanha publicitária nesta quarta-feira (9). O ministro da Justiça afirmou que o governo ‘analisa a possibilidade de algum recurso’

  • Por Jovem Pan
  • 10/10/2019 17h16 - Atualizado em 10/10/2019 17h30
Foto: Pedro França/Agência Senado As semelhanças entre as operações já começam pelos alvos: empresas e políticos envolvidos em esquemas de corrupção Símbolo da Lava Jato, o ex-juiz Sérgio Moro afirmou que não concorrerá ao cargo de deputado federal pelo União Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta quinta-feira (10) que lamenta, mas respeita a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de suspender a campanha publicitária do governo federal em favor do pacote anticrime, conjunto de medidas voltadas para redução da violência e da corrupção apresentadas por ele ao Congresso.

“Lamento a decisão, mas evidentemente respeitamos”, disse. “O governo está analisando a possibilidade de eventualmente tomar alguma medida ou entrar com algum recurso. Campanhas publicitárias foram feitas no passado. Mas isso cabe à Advocacia Geral da União e não ao Ministério da Justiça”, acrescentou.

O plenário do TCU referendou a cautelar dada terça-feira pelo ministro Vital do Rêgo e manteve suspensa a veiculação de publicidade sobre o pacote anticrime. A suspensão da campanha foi mantida por 6 votos a 2.

Com o slogan “A lei tem que estar acima da impunidade”, a campanha foi lançada no dia 3, em cerimônia no Palácio do Planalto. O custo estimado da propaganda é de R$ 10 milhões.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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