Música ambiente será ‘descontinuada’ no Metrô de SP após ‘demonstrar que não era viável’

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2019 08h50
Willian Moreira/Estadão Conteúdo Música nos vagões era criticada por usuários e pela cúpula do Metrô

O projeto que deixava música ambiente dentro de vagões do Metrô de São Paulo “demonstrou que não era viável” e “será descontinuado”, segundo nota de 14 palavras divulgada na sexta-feira (8) pela empresa. Alvo de queira por parte de usuários e mal visto pela cúpula do transporte, o programa “Metrô+Música” foi tratado como “experimental”.

O projeto era tentativa da gestão Márcio França (PSB) de “humanizar” o Metrô e foi tocado a contragosto pelos engenheiros e especialistas da empresa, que passaram anos fazendo campanhas para que usuários usassem fones de ouvido para não incomodar passageiros e coíbem a ação de músicos que tocam nos vagões em troca de caixinhas.

As playlists, com cerca de 200 músicas de diversos estilos, eram feitas por uma empresa terceirizada, a iCult, que já tinha contrato com o Metrô. Por meio de assessoria, o ex-governador Márcio França – que foi vice de Geraldo Alckmin (PSDB) informou que “nunca houve manifestação contrária à iniciativa, que recebeu elogios dos usuários”.

Segundo a nota, “a sugestão, acatada e nunca contestada, foi para humanizar o metrô e também promover o apoio à cultura”.

No texto, a assessoria do governador cita que o secretário dos Transportes Metropolitanos de França foi o mesmo do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Clodoaldo Pelissioni. A nota aproveita para atacar a atual gestão: “Esta decisão (suspender as músicas) do atual governo é política, assim como foi o aumento da passagem acima da inflação.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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