‘Não adianta você querer impor algo nacional’, diz Mourão sobre restrições
O vice-presidente afirmou que medidas nacionais não são viáveis; e, segundo ele, seriam imposições ditatoriais
O vice-presidente, o general Hamilton Mourão, se manifestou nesta terça-feira, 2, sobre a carta publicada na segunda-feira, 1º, pelos secretários de saúde. No documento assinado pelo presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Carlos Lula, os secretários de saúde disseram que o Brasil atravessa a pior fase da pandemia de Covid-19, criticaram ausência de lideranças e pediram o aumento nas medidas restritivas. Uma das sugestões é um toque de recolher nacional a partir das 20h até às 6h da manhã e durante os finais de semana. O vice-presidente criticou as medidas nacionais sugeridas pelo CONASS. “Não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo”, disse em entrevista na porta do Palácio do Planalto.
“Tem que haver uma campanha em todos os níveis de conscientização da população. Acho também que tinham que ter alguma atitude em relação ao transporte urbano, acho que nenhum gestor se preocupou muito com isso aí. É por aí”, sugeriu. A adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos, no entanto, foi um dos pontos levantados pelo texto do conselho. Em seguida, Mourão afirmou que a compra de vacinas é o melhor meio para conter a disseminação do coronavírus. “E conseguir acelerar as vacinas. Acelerando as vacinas a coisa anda de forma boa”, finalizou.
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