Oposição negocia aprovação de destaque à reforma trabalhista

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/07/2017 15h44
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FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI) são as senadoras que ocupam a mesa do plenário, impedindo os trabalhos da Casa

Senadores da oposição negociam a votação de um destaque à reforma trabalhista para impedir que gestantes ou lactantes trabalhem em locais considerados insalubres, mesmo que autorizadas por um médico, como consta no texto atual. Com a eventual aprovação da alteração, a proposta teria que voltar para a Câmara dos Deputados. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), será responsável por avalizar um eventual acordo

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), escolheu o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) para intermediar as conversas com a oposição e tentar viabilizar a votação da reforma trabalhista nesta terça-feira, 11, que foi suspensa. Jader se reuniu reservadamente com senadores do PT por cerca de meia hora O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) também participou da conversa.

Enquanto isso, dentro do plenário, senadoras da oposição seguem na mesa diretora do plenário como forma de protesto. Há um movimento paralelo para transferir a votação para o auditório da Casa, onde técnicos preparam o local e já fazem testes de som e imagem.

Alguns governistas, no entanto, consideram que a estratégia de transferir a votação só iria tumultuar mais os trabalhos. Jader avalia que é preciso buscar um consenso, pois o protesto no plenário prejudica a imagem do Congresso Nacional como um todo. Caso haja acordo para a aprovação do destaque, mesmo que o texto volte para a Câmara, ele disse que votará de maneira favorável.

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