Padilha nega bloqueio de bens e afirma que ação de improbidade se baseia em erro

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/06/2016 18h23
Brasília - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, fala à imprensa no Palácio do Planalto, após segunda rodada de reuniões do governo com representantes de centrais sindicais (Valter Campanato/Agência Brasil) Eliseu Padilha

O ministro da casa Civil, Eliseu Padilha, rebateu as informações de que teria seus bens bloqueados a pedido do Ministério Público Federal. “Ação de Improbidade contra mim ainda não foi recebida pela Justiça. Não houve nem há qualquer indisponibilidade de bens”, afirmou, em sua conta no Twitter. “A Ação de Improbidade não deve prosperar, pois foi fundada em documento nulo e o praticado por mim é legal”, afirmou. 

Reportagem da revista Veja diz que o MPF pediu o bloqueio dos bens e a devolução de R$ 300 mil aos cofres públicos e que o peemedebista é alvo de uma ação de improbidade administrativa na Justiça Federal por supostamente ter mantido uma funcionária fantasma em seu gabinete quando deputado federal. Segundo a publicação, a descoberta aconteceu em 2008, quando a Polícia Federal investigava uma quadrilha que fraudava licitações públicas de obras municipais, estaduais e federais.

Segundo Padilha, o inquérito sobre o caso já foi anulado pelo Superior Tribunal Federal (STF). “Existe na Justiça Federal Ação de Improbidade contra mim, com base nos documentos anulados pelo STF”, disse, ressaltando acreditar que ela não será recebida. “A Ação de improbidade baseia-se em erro de que teria funcionária fantasma. O fiz conforme o Ato da Mesa 72/1997 que permite o que a maioria dos deputado faz: manter funcionários no Estado de origem”, afirmou.

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