Partido de Bolsonaro, PSL reúne eleitos para discutir apoio na Câmara

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Indicação de nome para concorrer à presidência da Câmara divide membros do PSL

Legenda do presidente eleito Jair Bolsonaro, o PSL vai reunir pela primeira vez a futura bancada no Congresso Nacional nesta quarta-feira (21). Ainda que o objetivo “oficial” seja uma apresentação sobre como funciona o Poder Legislativo, os membros do partido vão aproveitar a ocasião para discutir posições em relação à presidência da Câmara.

O Partido Social Liberal tem a segunda maior bancada de deputados eleitos – 52 –, atrás apenas do PT, que tem quatro a mais. Com a abertura da janela de transferência para migração de parlamentares, a sigla tem a expectativa de crescer e se tornar ainda mais influente na decisão sobre o comando da Casa para a próxima legislatura.

A presidência da Câmara, no entanto, tem divido o PSL em três frações. A primeira, próxima de Bolsonaro, defende a tese do presidente eleito de que ceder o comando a um partido aliado aumentaria a coalização governista. Outra ala defende a recondução de Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas filiados apontam que o DEM já terá bastante espaço na nova gestão.

O terceiro movimento pede que um próprio membro do PSL se candidate. Três nomes já circulam como possíveis “presidenciáveis” nos bastidores da Casa: Luciano Bivar (PE), presidente da legenda, Delegado Waldir (GO) e Joice Hasselmann (SP).

Para o Senado, o partido admite não ter forças para disputar o comando. Se houver espaço, Flávio Bolsonaro (RJ) deve representar o grupo.

*Com informações do Estadão Conteúdo