Paulo Guedes diz ‘não ter dúvidas’ de que Brasil ‘vai dar certo’

  • Por Jovem Pan
  • 07/01/2019 16h08
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Lucio Tavora/Estadão Conteúdo Paulo Guedes discursou na posse do novo presidente do Banco do Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que “não tem dúvidas” de que o Brasil “vai dar certo”. Nesta segunda-feira (7), ele participou da posse do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. “Estamos seguros de que vai funcionar”, afirmou, em referência às mudanças promovidas nas instituições pelo governo de Jair Bolsonaro.

Ao discursar na cerimônia de transmissão de cargo, Guedes fez um balanço da economia brasileira a partir da ditadura militar (1964-1985). Ele lembrou, que no final desse período, o governo adotou a política de “dinheiro barato” para agricultura, por meio da chamada “conta aberta”. Essa política acabou prejudicada pelo choque do petróleo.

“O que ocorreu foi que o Brasil ‘foi’ para a inflação e houve um final constrangedor do regime militar. E entraram os civis”, afirmou. Em sua fala, ministro apontou que “quando as instituições públicas são capturadas por desígnios políticos, elas perdem o rumo”. De acordo com Guedes, o que o governo pretende é a “firmeza das instituições”.

Guedes disse ainda que o presidente Jair Bolsonaro tem enfatizado que o aparelho do Estado “foi ocupado e cada grupo foi lá e pegou um pedaço” e ressaltou que no novo grupo, “a mentalidade é diferente” e, após desencontros de informação, disparou elogios ao chefe, a quem chamou de homem íntegro e democrata. “Somos uma equipe muito sintonizada.”

Ao final de seu discurso, Guedes afirmou ainda que tem procurado sempre indicar, nos órgãos públicos, um profissional que conhece a máquina e, ao mesmo tempo, um “forasteiro” – como no caso de Rubem Novaes. “Alguém que já conhece a máquina e outro para inovar, um forasteiro para incomodar, para não deixar fazer besteira”, pontuou.

Banco do Brasil

No Banco do Brasil, o economista Rubem Novaes tomou posse nesta segunda e disse que não pretende vender as “joias da coroa” da instituição”. Ele foi diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Atuou ainda na Fundação Getúlio Vargas.

Best friends

Mais cedo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, disse que o desencontro de informações sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não causou uma “rusga” entre Guedes e Bolsonaro. “Hoje de manhã se encontraram aí, ‘best friends’ [melhores amigos], não tem essa história [de problema]”, disse o general.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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