PF tenta prender Euripedes Júnior, presidente nacional do PROS

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2018 16h20
Reprodução/Facebook Operação investiga suposto esquema de desvios de recursos públicos

O presidente nacional do PROS, Euripedes Júnior, está sendo procurado pela Polícia Federal para cumprimento de mandado prisão pela Operação Partialis, deflagrada nesta quinta-feira (18). Ele é investigado por envolvimento em suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados a compra de gases medicinais no estado do Pará.

A operação é um desdobramento da Operação Asfixia, que tinha como objetivo investigar a prefeitura de Marabá por supostas fraudes em licitações. A PF cumpre, nesta quinta, 17 mandados em três cidades: Marabá, Altamira e Brasília.

Euripedes não estava presente no endereço visitado pela Polícia Federal para o cumprimento do mandado. Além disso, os agentes fizeram buscas na sede do partido.

O PROS publicou em seu site oficial uma nota negando qualquer envolvimento da sigla em atos ilícitos.

Confira o comunicado do partido:

Sobre as notícias de hoje (18/10) acerca de uma operação da Polícia Federal e Receita Federal em endereços relacionados ao PROS, o partido esclarece que:

– O PROS preza pela lisura e transparência de sua gestão e estará à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários;

– Os advogados do partido e do presidente do partido estão tomando ciência do processo para maior esclarecimento dos fatos. De toda forma, não há qualquer relação com as informações inicialmente apontadas e nem com a prefeitura de Marabá;

– O ex-prefeito de Marabá, João Salame, não é filiado ao PROS conforme certidão do TSE;

– O MP se pronunciou contrário à prisão temporária presente na decisão judicial que gerou a operação. Trata-se de uma acusação absurda sem fundamento jurídico algum;

– A menção ao PROS na operação dá-se ao fato de o partido ter adquirido, dentro da legalidade, seguindo todos os tramites legais, uma aeronave no estado do Pará. Tanto é que a aeronave citada foi comprada, paga e já até vendida pelo partido, e informado à justiça eleitoral;

– Não há qualquer envolvimento do partido ou do presidente do partido em atos ilícitos;

– Todas as movimentações partidárias são devidamente informadas aos órgãos competentes conforme legislação.

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