Polícia faz operação em favelas do Rio para prender responsáveis por morte de PM
A primeira morte de um policial militar no Rio de Janeiro no ano motivou uma operação integrada na manhã deste domingo (6). O PM Daniel Henrique Mariotti morreu quando tentava evitar um assalto, na Linha Amarela, no início da noite deste sábado (5).
Desde as primeiras horas, policiais entraram em pelo menos seis comunidades da zona norte, com apoio de helicóptero e de carro blindado, em meio a rajadas de tiros. Foram deflagradas operações nas favelas do Arará, Mandela, Manguinhos, Morar Carioca, Bandeira 2 e CCPL.
Repercussões
Também neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro lamentou no Twitter a morte do soldado. “Meu pesar à família de mais um PM assassinado no RJ, o soldado Mariotti. A caça aos agentes de segurança e o massacre dos cidadãos de bem sempre foram tratados como números. Legislativo, Executivo e Judiciário juntos, devem na lei, propiciar garantias para que o bem vença o mal”, disse o presidente.
Meu pesar à família de mais um PM assassinado no RJ, o soldado Mariotti. A caça aos agentes de segurança e o massacre dos cidadãos de bem sempre foram tratados como números. Legislativo, Executivo e Judiciário juntos, devem na lei, propiciar garantias para que o bem vença o mal.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 6, 2019
O governador do Rio, Wilson Witzel, divulgou nota, lamentando a morte do PM, a primeira ocorrida em seu governo, que começou na terça-feira (1).
“O Rio de Janeiro acaba de perder mais um herói nesta guerra contra os terroristas nas ruas do nosso Estado. Quero manifestar meu mais profundo pesar pelo assassinato do soldado PM Mariotti e minhas condolências à família. Que Deus o abençoe e o receba. Como governador, a morte de um policial é como perder um filho. Vamos investigar este caso com todo o rigor e não vamos parar o combate ao crime até devolvermos a paz ao Estado”, disse Witzel.
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