Polícia Militar de Goiás mata oito suspeitos de integrar quadrilha do ‘Novo Cangaço’

Grupo estava na cidade de Araçu e estaria planejando crime em Nova Crixás; dez armas de fogo e dois artefatos explosivos foram encontrados no local

  • Por Jovem Pan
  • 08/12/2021 18h12
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Divulgação / Secretaria de Segurança Pública de Goiás Dez homens em trajes camuflados posam atrás de armas e munições apreendidas Nenhum policial se feriu na ação, que teve espingardas, pistolas e revólveres apreendidos

A Polícia Militar de Goiás (PM-GO) realizou nesta quarta, 8, uma operação contra suspeitos de formarem uma quadrilha do ‘novo cangaço‘ que estariam planejando roubar uma agência bancária na cidade de Nova Crixás, no norte do Estado. O grupo estava numa chácara em Araçu quando foi surpreendido pelos policiais, e teria iniciado uma troca de tiros na qual todos os oito acabaram baleados. Eles chegaram a ser socorridos mas morreram no hospital, enquanto nenhum policial se feriu. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Goiás, a quadrilha era oriunda de São Paulo e foi descoberta pelas equipes de inteligência. “Recebemos informações que esse grupo planejava assaltos em Goiás e montamos uma operação. No local, fomos recebidos a tiros pelos suspeitos e revidamos a agressão. Pelas conversas a que tivemos acesso, mais criminosos viriam para auxiliar nos assaltos”, afirmou o coronel Marcelo Granja.

“Verificamos os pertences dos indivíduos e identificamos que um deles teve um atendimento médico em Nova Crixás, o que nos leva a crer que, provavelmente, já tinham feito um levantamento na cidade e poderiam agir naquele local a qualquer momento”, contou Granja. Segundo o coronel, o chácara onde o grupo estava era alugado para eventos e o casal que cuida do local não percebeu nada de errado. Ao todo, foram apreendidas três espingardas, cinco pistolas, dois revólveres, munições, rádios comunicadores e celulares, além de dois artefatos explosivos que foram explodidos no local. “Nós já temos muitas informações, incluindo sobre a qualificação dos indivíduos e os antecedentes deles”, disse o subcomandante geral da PM-GO, o coronel André Henrique Avelar de Sousa. O caso será apurado pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Trindade.

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