Polícia paraguaia prende seis brasileiros suspeitos de participar em execuções no último sábado

Quatro pessoas foram mortas na cidade fronteiriça de Pedro Juan Caballero, incluindo duas jovens brasileiras

  • Por Jovem Pan
  • 11/10/2021 14h49 - Atualizado em 11/10/2021 15h02
Divulgação / Departamiento Contra el Crimen Organizado Policiais paraguaios conversam com os presos acusados de participar de execuções Policiais paraguaios encaminharam os detidos ao Ministério Público local

A Polícia Nacional do Paraguai prendeu na manhã desta segunda-feira, 11, seis acusados de participar das quatro execuções realizadas em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com o município brasileiro de Ponta Porã (MS), na manhã do último sábado, 9. Os presos foram identificados como Hywulysson Foresto, Juares Alves da Silva, Luis Fernando Armando e Silva Simões, Gabriel Veiga de Sousa, Farley José Cisto da Silva Leite Carrijo e Douglas Ribeiro Gomes. Na chacina, foram vitimadas Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha de Ronald Acevedo, governador de Amambay, no Paraguai; as brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, morta com 14 tiros, e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, morta com 10 tiros e Omar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos, conhecido como Bebeto e atingido por 31 tiros, que seria o alvo principal do ataque.

A operação foi deflagrada por agentes do Departamento Regional de Investigação de Atos Puníveis da Polícia Nacional, com ajuda do Departamento contra o Crime Organizado. Segundo a Polícia Nacional, a pista que os levou até o local foi a informação de que um caminhão utilizado na chacina foi incinerado nas últimas horas, e chegaram até a casa de onde os assassinos teriam saído. Outro suspeito foi preso no domingo, 10, após perseguição que envolveu policiais dos dois países, e um carro que pode ter sido usado no ataque foi apreendido. A situação na divisa entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero está tensa nas últimas semanas: além das quatro execuções, um vereador de Ponta Porã foi morto na última sexta, 8, em caso ainda investigado pela polícia civil do Mato Grosso do Sul.

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