Prefeito interino de SP, Milton Leite veta aumento de gratificações na Câmara
Leite havia anunciado que conversaria com os 40 vereadores que participaram da sessão para decidir sobre o veto. As bancadas do PSDB e do PSB haviam feito solicitação para que o artigo que trata desse aumento fosse vetado. A polêmica estava no fato de que alguns vereadores alegaram que o aumento das gratificações havia sido incluído no projeto sem que o plenário fosse avisado, e muitos disseram terem votado sem saber que do artigo que instituía esse reajuste — Leite negou que o artigo fosse secreto e disse que o texto estava aberto para todos que quisessem ler antes da votação.
“É uma decisão sensata dele (Leite). É preciso humildade para reconhecer um erro, que foi o que ocorreu, e fazer a correções”, disse o vereador Ricardo Nunes (MDB), um dos que participou da votação do projeto e se queixou, depois, do artigo que não havia sido discutido em plenário.
A sanção da lei, com os vetos, deve ser publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial da Cidade. As gratificações previam um custo extra de R$ 5,4 milhões à Câmara Municipal. A maior parte dos servidores que tem direito a essa verba fazem parte do grupo de 254 funcionários do Legislativo municipal que recebem salários acima do teto, graças a um entendimento de que essa verba não entra no cálculo sobre os limites salariais. Entretanto, os demais benefícios aprovados trarão um custo de R$ 38 milhões ao ano para a cidade.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.