Prefeitura fecha mais 10 parques em SP por causa da febre amarela

  • Por Estadão Conteúdo
  • 27/12/2017 19h48
Divulgação/Facebook/Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Divulgação/Facebook/Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Parque Estadual da Cantareira está fechado para visitação desde outubro por conta de surtos de Febre Amarela

A Prefeitura de São Paulo anunciou o fechamento de mais 10 parques municipais, nas zona sul e oeste da capital, como medida preventiva contra a febre amarela. A vacinação também será ampliada para alguns distritos dessas duas regiões.

A cidade já tinha 13 parques municipais fechados em função do vírus da doença – um na zona leste e o restante na zona norte. Até então, a recomendação era para que apenas os moradores da zona norte buscassem a imunização. Também estão fechados desde outubro dois parques estaduais na zona norte: o do Horto e o da Cantareira.

O anúncio do fechamento de mais 10 parques ocorreu após a confirmação da morte de 10 primatas por febre amarela em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O fechamento ocorre por tempo indeterminado.

Treze parques já estavam fechados desde o dia 24 de outubro. Os outros dez terão o acesso interrompido a partir desta quinta-feira, 28. Dentre esses, quatro são parques lineares, que não têm delimitação física, portanto, a prefeitura recomenda a não visitação.

Vacinação

Nesta terça-feira, 26, a secretaria municipal de Saúde incluiu o distrito Raposo Tavares, na zona sul, na campanha de imunização contra a febre amarela. A meta da secretaria é imunizar 70 mil moradores da região durante a ação preventiva.

Na zona sul, a campanha ocorre nos distritos e Jardim Ângela, Parelheiros, Marsilac e parte do Capão Redondo (apenas na área de abrangência da UBS Luar do Sertão), por causa da proximidade com o município de Itapecerica da Serra. Até terça, 68,2 mil pessoas já haviam sido vacinadas na região.

Segundo a pasta, nas zona sul e oeste não foram confirmados casos de morte de animais por febre amarela, a ação nessas regiões se trata de “medida cautelar”.

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