Protesto contra reajuste da tarifa do transporte tem confusão com a PM
O segundo protesto do Movimento Passe Livre contra o aumento das tarifas do transporte coletivo de São Paulo, nesta quarta-feira (16), bloqueou faixas da Avenida Paulista. A passeata estava marcada para 17 horas na Praça do Ciclista, mas a caminhada dos manifestantes só começou por volta das 18h20.
A concentração foi marcada por tumulto. Com rostos encobertos e utilizando escudos, policiais militares formaram uma espécie de cordão em volta do grupo que estava posicionado no sentido da Avenida da Consolação. A forma de segurança estadual tentava impedir o início da caminhada pelos manifestantes.
Nas duas vezes em que os o grupo tentou caminhar, a Polícia Militar fez intervenção e não deixou o protesto progredir. Houve correria e duas pessoas foram detidas para averiguação – uma em cada tentativa. Bomba de efeito moral chegaram a ser disparadas em direção ao local onde estavam os profissionais de imprensa.
“Não houve reunião prévia. Nós estamos retendo o grupo até que as lideranças informem o trajeto para que a gente possa informar aos órgãos de trânsito”, afirmou um major da PM. Semana passada também houve impasse sobre o trajeto da marcha. Manifestantes queriam seguir para a Avenida Paulista, enquanto a PM tentava impedir.
Nesta quarta-feira, mais de 20 viaturas da PM e um ônibus, com homens e mulheres da Força Tática, de Trânsito e da equipe de mediação, devem acompanhar todo o trajeto. A estratégia de usar mediadores – inaugurada em protesto da última quinta-feira (10) – tenta evitar confrontos e danos ao patrimônio público e privado.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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