PSDB no Senado decide por unanimidade apoiar vetos a orçamento impositivo
A bancada do PSDB no Senado — que reúne sete parlamentares — decidiu, por unanimidade, apoiar a manutenção dos vetos presidenciais ao projeto que obriga o governo a pagar todas as emendas parlamentares indicadas neste ano.
A sessão do Congresso Nacional para analisar os vetos começou às 14h30. Parlamentares aguardam, no entanto, o governo enviar um novo projeto de lei regulamentando o orçamento impositivo para só então iniciar a votação.
Os vetos são derrubados somente quando há no mínimo 257 votos na Câmara e 41 votos no Senado. Com o crescimento da quantidade de senadores favoráveis aos vetos, a derrubada, que também depende dos deputados, fica mais difícil.
NOTA DO PSDB/SENADO
A bancada do PSDB no Senado, reunida esta manhã, resolveu tornar pública a decisão, por unanimidade, de votar pela manutenção do Veto 52, relativo ao Projeto de Lei 51 de 2019.
Senador Roberto Rocha
Líder do Partido no Senado da República pic.twitter.com/YLa8gDnYdv— PSDB no Senado (@PSDB_no_Senado) March 3, 2020
Entenda
Na sessão desta terça, além da análise e votação de outros vetos presidenciais, os parlamentares deverão votar o chamado Veto 52, que se trata de um veto parcial do presidente Jair Bolsonaro no orçamento impositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020.
Na prática, o veto parcial de Bolsonaro diz respeito ao controle de cerca de R$ 30 bilhões por parte do Congresso. A proposta ainda previa regras para pagamentos de emendas parlamentares, prazos e até punições ao governo, em caso de descumprimento, que foram retiradas do texto.
Na Câmara, serão necessários 257 votos para manter o veto do presidente, enquanto no Senado, é preciso 53. Caso haja a derrubada do veto, o Congresso passa a controlar os R$ 30 bilhões de recursos em emendas parlamentares, que poderão ser distribuídas em verbas para Estados e municípios.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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