PSDB vence disputa em Taubaté no 1º turno, mas depende da Justiça para assumir

  • Por Estadão Conteúdo
  • 03/10/2016 13h18
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OLYMPUS DIGITAL CAMERA Reprodução/Wikimédia Taubaté

O candidato Ortiz Júnior, prefeito cassado e condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012, em Taubaté, no Vale do Paraíba, se reelegeu no primeiro turno, mas depende de recursos na Justiça para assumir o cargo. Com 74.589 votos, ele obteve mais votos que a soma dos demais concorrentes, evitando a realização de segundo turno na cidade.

No entanto, como ele foi condenado e aguarda julgamento de seus recursos, sua candidatura foi indeferida e os votos recebidos estão sub judice. A candidata Pollyana Gama (PPS) obteve 36.006 votos e José Saud (PMDB) conquistou 23.742 votos. O índice de abstenção foi de 23% do eleitorado na cidade, que é de 222.763 pessoas.

De acordo com o juiz eleitoral Paulo Roberto, Taubaté só vai conhecer seu novo prefeito em novembro, depois de uma definição sobre a candidatura de Ortiz Júnior. Caso seu recurso seja aceito até 1º de novembro, sua candidatura será oficializada e validará o resultado de domingo, 2.

Se a decisão do TSE não for revertida até 1º de novembro, a cidade terá nova eleição para prefeito, sem o direito de Ortiz Júnior entrar na disputa. A chance de um segundo turno entre os candidatos Pollyana Gama e José Saud foi descartada, e ambos devem recorrer da decisão do juiz. “Teremos apenas um turno para eleição do prefeito ou nova eleição”, definiu o juiz.

O argumento de Júnior para continuar na disputa é que ainda não foi publicado o acórdão da decisão do TSE que o torna inelegível por 8 anos por conta da Lei da Ficha Limpa. O acórdão que informa a decisão do TSE deve ser publicado ainda esta semana. Júnior deve entrar com um novo recurso também nesta semana no TSE. Após a apuração das urnas, Ortiz Júnior comemorou o resultado na Avenida do Povo com as pessoas que apoiaram sua campanha.

Na Câmara de Vereadores de Taubaté, das 19 vagas disputadas, sete serão ocupadas por novos eleitos. A partir de janeiro de 2017 a composição da casa será a seguinte: Alexandre da Metropolitana (PTB), Graça (PSD), Rodson Lima Júnior (Bobi) (PV), Diego Fonseca (PSDB), Douglas Carbonne (PCdoB), Digão (PSDB), Bilili de Angelis (PSDB), Gorete (DEM), Nunes Coelho (PRB), Neneca Luiz Henrique (PDT), Guará Filho (PR), Dentinho (PV), João Vidal (PSB), Orestes Vanone (PV), Vivi da Rádio (PSC), Jesse (SD), Noilton (PPS), Loreny (PPS) e Ronaldo Franco (PTN).

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