PT começa a discutir nesta quinta-feira em Curitiba plano de governo de Lula

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/05/2018 18h17 - Atualizado em 02/05/2018 18h19
EFE/Gustavo Granata Encontro debaterá as "medidas emergenciais para a superação da crise e geração de empregos" do "Plano Lula de Governo"

Insistindo na manutenção da pré-candidatura à Presidência da República do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância e preso em Curitiba, o PT vai começar nesta quinta-feira (3) a discutir publicamente o plano de governo do petista.

O partido organizou um debate sobre as medidas econômicas do plano para as 16h desta quinta, no local onde os manifestantes pró-Lula se reúnem diariamente, em frente ao prédio da Polícia Federal, na capital paranaense. O ex-presidente está preso em uma sala especial da Superintendência da PF desde o dia 7 de abril.

Conforme divulgação da legenda, o encontro debaterá as “medidas emergenciais para a superação da crise e geração de empregos” do “Plano Lula de Governo”.

Ontem, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), leu uma carta escrita por Lula em que ele fala sobre “tempos da prosperidade” durante seu governo e critica o presidente Michel Temer.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que coordena o plano de governo de Lula, esteve em Curitiba no último dia 24 e anunciou que o partido iria começar as discussões públicas sobre o programa do partido. Apontado como um plano do PT na possível ausência de Lula na eleição, Haddad chegou a conversar com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), também pré-candidato ao Planalto, sobre propostas para o País – o que suscitou especulações sobre uma eventual chapa entre os dois.

O PT deve realizar outros debates públicos até o dia 28 de julho, quando ocorre o encontro nacional da legenda. Na ocasião, o partido realizará sua convenção nacional e deve oficializar o nome de Lula como candidato à Presidência da República, conforme afirmou hoje o líder da legenda na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS).

A estratégia ainda é registrar a candidatura do ex-presidente no dia 15 de agosto, mesmo com a condenação do petista em segunda instância – condição que impede a eleição de políticos pela Lei da Ficha Limpa.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.