Reforma precisava ser aprimorada e corria risco de rejeição, diz líder do PP

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2019 15h26 - Atualizado em 17/04/2019 18h07
Luis Macedo/Câmara dos Deputados Luis Macedo/Câmara dos Deputados Apesar das exigências de mudanças, Lira afirmou que o grupo de centro não está trabalhando para desidratar a reforma

De acordo com o líder do PP na Câmara, Arthur Lira, havia risco de o parecer do relator da reforma da Previdência, Marcelo Freitas (PSL), ser rejeitado pela avaliação da maioria dos deputados de que a matéria precisaria ser aprimorada. A afirmação foi feita na tarde desta quarta-feira (17), na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

“Achamos que não se teria maioria para votar a reforma aqui hoje. Fizemos um acordo para que, se houver as mudanças no relatório, votamos o parecer na próxima semana”, disse Lira.

Segundo ele, o grupo de partidos de centro defende que cinco pontos sejam mudados, como o fim da multa do FGTS paga a quem já é aposentado no caso de demissão, o abono salarial, a questão do Foro Nacional do Distrito Federal para a propositura de ações contra a União, e a possibilidade de se alterar a idade máxima dos ministros do Supremo Tribunal Federal por meio de projeto de lei complementar, além da desconstitucionalização da Previdência. Já a questão da capitalização será discutida na comissão especial.

Apesar das exigências de mudanças, Lira afirmou que o grupo de centro não está trabalhando para desidratar a reforma. “Queremos apenas retirar o que não é ligado à Previdência e o que pode ser considerado inconstitucional”, disse.

Os líderes partidários se reunirão com o secretário da Previdência e Trabalho do ministério da Economia, Rogério Marinho; o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL); e o relator Marcelo Freitas, para discutir as mudanças.

* Com informações da Agência Estado

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