Reitora e vice-reitor afirmam que UFRJ ‘fechará suas portas’ por falta de verbas

Maior universidade federal do Brasil não teria dinheiro para pagar contas de segurança, limpeza, eletricidade e água; ‘governo optou pelos cortes e não pela preservação’, escreveram os representantes

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2021 22h56 - Atualizado em 10/05/2021 22h57
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Divulgação/Raphael Pizzino (Panorama UFRJ) UFRJ Comunicado detalha que o orçamento da UFRJ em 2021 corresponde a 38% do montante empenhado em 2012

Em meio a cortes no orçamento, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) poderá deixar de funcionar em julho de 2021. A afirmação foi feita pela reitora e pelo vice-reitor, Denise Pires de Carvalho e Carlos Frederico Leão Rocha, em um artigo escrito para o jornal O Globo. Segundo a dupla, os recentes cortes não permitem o “pagamento de contas de segurança, limpeza, eletricidade e água”. “O governo optou pelos cortes e não pela preservação dessas instituições. A universidade nem sequer pode expandir a arrecadação de recursos próprios, pois não estará garantida a autorização para o gasto. A universidade está sendo inviabilizada”, continuou o artigo. Em outros trechos, o comunicado detalha que o orçamento da UFRJ em 2021 corresponde a 38% do montante empenhado em 2012. “Quando se soma o bloqueio de 18,4% do orçamento aprovado, como anunciado pelo governo, seu funcionamento ficará inviabilizado a partir de julho”, afirma o artigo. Por fim, Denise e Carlos questionaram “qual será a opção terapêutica milagrosa” que será colocada a venda na próxima emergência sanitárias – em outros trechos do comunicado, a dupla exaltou a importância da Universidade no combate à Covid-19.

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