RJ cria classificação em 3 bandeiras para flexibilizar isolamento; entenda

  • Por Jovem Pan
  • 20/05/2020 18h08
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Alexandre Brum/Estadão Conteúdo Movimento no calçadão da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro

O governo do Rio de Janeiro criou um sistema de classificação em três bandeiras e definiu regras para flexibilização do isolamento social no estado, um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Sem apresentar datas, a ideia é diminuir os níveis de quarentena, considerando a taxa de ocupação de leitos nos hospitais e a curva de contaminação.

“A gente vai começar a flexibilizar quando a gente tiver certeza de que está no caminho certo”, disse nesta quarta-feira (20) o subsecretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Guilherme Mercês. “A gente pode falar de retomada, as empresas estão falando em retomada, mas temos que tomar cuidado para proteger os trabalhadores e as empresas.”

O sistema de classificação tem três bandeiras: vermelha, amarela e verde. A bandeira vermelha, com regras mais duras, representa o estágio atual de isolamento, e será acionada sempre que a taxa de ocupação de leitos for superior a 90%. Uma primeira flexibilização – que incluirá inclusive a reabertura de shoppings e academias – será feita quando a classificação for amarela.

Nesse estágio, a taxa de ocupação de leitos terá que ser de no máximo 90% e a curva de contaminação terá que ter trajetória descendente. A bandeira verde indica estágio de normalidade, com a taxa de ocupação nos hospitais abaixo de 70% e curva de contaminação descendente.

As classificações serão semanais, e irão considerar a média de ocupação de hospitais e de contaminação pelo novo coronavírus nos sete dias anteriores. A intenção da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais é que as bandeiras sejam anunciadas sempre às sextas-feiras, para que sejam implantadas na segunda-feira subsequente. “Mas a decisão final sobre flexibilizar ou não será sempre do governador”, afirmou o titular da pasta, Lucas Tristão.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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