Sabesp investirá R$ 60 Bilhões em saneamento na Grande São Paulo

Em 2023, a empresa já havia contribuído com 30% dos investimentos no setor de saneamento no Brasil, totalizando R$ 6 bilhões

  • Por da Redação
  • 15/12/2024 20h09
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Gilberto Marques/Governo de São Paulo Estação de tratamento de água da Sabesp Em 2023, a empresa já havia contribuído com 30% dos investimentos no setor de saneamento no Brasil

O primeiro ciclo de investimentos da Sabesp, após a privatização, promete transformar a infraestrutura da região metropolitana de São Paulo, com foco na universalização dos serviços de água e esgoto em um período de cinco anos. Com um total de R$ 60 bilhões programados, R$ 15 bilhões serão aplicados a partir do próximo ano, com a expectativa de conclusão em 2028. Deste montante, R$ 8,5 bilhões serão direcionados ao programa Integra Tietê, enquanto R$ 6,5 bilhões beneficiarão outras áreas da concessão, alcançando cerca de 8 milhões de pessoas. Carlos Piani, presidente da Sabesp, enfatiza a relevância da transparência durante todo o processo de investimento. Em 2023, a empresa já havia contribuído com 30% dos investimentos no setor de saneamento no Brasil, totalizando R$ 6 bilhões. Com o novo ciclo, a Sabesp se posicionará como uma das principais investidoras corporativas do país, ampliando seu impacto na melhoria dos serviços.

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O programa Integra Tietê prevê a modernização e ampliação de cinco Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs), além da construção de três novas unidades. Essa iniciativa permitirá a interligação de 1,5 milhão de residências, beneficiando aproximadamente 4 milhões de pessoas. A capacidade de tratamento de esgoto deverá aumentar em quase 80%, passando de 23,5 m³/s para 41,8 m³/s, o que representa um avanço significativo na infraestrutura de saneamento. Historicamente, em 1992, apenas 70% da população tinha acesso à água tratada e 24% à coleta de esgoto. Com os novos investimentos, espera-se que, em 2024, esses índices alcancem 93% e 85%, respectivamente. A meta de universalização dos serviços está prevista para 2029, antecipando-se à meta estabelecida para 2033.

Além das melhorias nas áreas de concessão, os R$ 6,5 bilhões destinados a outras regiões visam beneficiar mais 4 milhões de pessoas. A modernização tecnológica também será uma prioridade, com a introdução da tecnologia Nereda na ETE do Parque Novo Mundo, que promete ser mais eficiente e sustentável. Piani também expressou preocupações sobre os desafios que podem surgir durante a execução do projeto, especialmente em relação à cadeia de suprimentos e à obtenção das autorizações necessárias para as obras.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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