O Estado de São Paulo já aplicou 67% das doses de reforço da vacina contra Covid-19 do país. O vacinômetro do Governo de SP marcou 43,6 mil adicionais aplicadas até este sábado, 11, às 9h (horário de Brasília).
Conforme orientação do Plano Estadual de Imunização (PEI) e do Comitê Científico do Estado de São Paulo, os municípios devem aplicar o imunizante que estiver disponível nos postos também para aplicação da dose adicional, pois todas as vacinas em uso no Brasil são seguras e eficazes. Esta primeira fase dedicada ao reforço na proteção contra a Covid-19 começou na segunda-feira, dia 6, visa alcançar todas as pessoas com 60 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos seis meses, ou seja, em fevereiro e março. Além disso, também serão imunizados imunossuprimidos com idade a partir de 18 anos. Os dois públicos desta fase somam um milhão de pessoas.
Qual o calendário para a dose de reforço?
Para organização da rede, o calendário foi escalonado por faixas etárias e priorização dos idosos. Até o dia 12, receberão a dose adicional quem tem 90 anos ou mais. Entre 13 e 19 de setembro, será a faixa etária de 85 a 89 anos. Entre os dias 20 e 26, as doses estarão disponíveis para os que têm de 80 a 84 anos. Também estão inclusos neste período os adultos imunossuprimidos, como pacientes em tratamento de hemodiálise, quimioterapia, Aids, transplantados, entre outras pessoas em alto grau de imunossupressão. Neste caso, a dose adicional será aplicada pelo menos 28 dias após a data da conclusão do esquema vacinal, seja pela segunda dose (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) ou por dose única (Janssen). A partir do dia 27, até 3 de outubro, serão contempladas pessoas na faixa de 70 a 79 anos. Concluindo esta fase ainda no mês de outubro, serão alcançados os idosos de 60 a 69 anos entre os dias 4 e 10.
No total são 7,2 milhões de pessoas que tomaram suas vacinas em momentos diferentes da campanha, e receberão suas doses adicionais quando completarem os intervalos de tempo mínimos após a segunda dose ou conclusão do esquema vacinal – de pelo menos seis meses para quem tem 60 anos ou mais, e ao menos 28 dias para os adultos com imunossupressão. A decisão de São Paulo de incluir o grupo de 60 a 69 anos foi embasada em recomendação do Comitê Científico após análise de trabalhos e as experiências ao redor do mundo dos indicadores da pandemia, especialmente entre idosos, que ainda figuram entre as principais vítimas fatais da Covid-19.
*Com informações da Agência Brasil