Saúde recua e mantém intervalo de 12 semanas na aplicação da vacina da AstraZeneca

Mais cedo, o titular da pasta, Marcelo Queiroga, afirmou que havia um ‘excesso’ de vacinas contra a Covid-19 no Brasil e elogiou a campanha de imunização do país

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2021 21h28 - Atualizado em 15/09/2021 21h45
EFE/EPA/JUNG YEON-JE / Archivo Vacina de Oxford/AstraZeneca Período de aplicação de doses continuou em 12 semanas

O Ministério da Saúde recuou e decidiu manter o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 em 12 semanas. A previsão da pasta era de que o período fosse reduzido para oito semanas, assim como o da Pfizer. Inicialmente, a redução aconteceria nesta quarta-feira, 15, mas o ministério voltou atrás. Ao ser questionado pela Jovem Pan, a pasta não respondeu se o motivo da manutenção do prazo foi a falta de doses do imunizante. Nesta quarta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que há “excesso” de vacinas contra a Covid-19 no Brasil e elogiou a campanha de imunização do país. “Há excesso de vacinas na realidade. O Brasil já distribuiu 170 milhões de doses de doses, 210 milhões já foram aplicadas. Hoje nós já temos doses para vacinar todos os brasileiros acima de 18 anos com a primeira dose”, disse o ministro, que esteve no Aeroporto de Guarulhos para enviar novos lotes da Pfizer aos Estados. Na ocasião, Queiroga foi questionado sobre a falta de doses da AstraZeneca em algumas regiões, como em São Paulo.

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