Secretaria de Saúde de Recife investiga casos da ‘doença da urina preta’

A síndrome de Haff pode evoluir rapidamente, trazendo complicações como insuficiência renal, falência múltipla de órgãos e até a morte; duas irmãs, diagnosticadas com a doença, começaram a passar mal horas após comerem peixe

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2021 16h25 - Atualizado em 24/02/2021 19h30
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Reprodução/ Google StreetView Fachada do Hospital Português em Recife Segundo veículos locais, irmãs estão internadas no Hospital Português

A Secretaria de Saúde da cidade de Recife, em Pernambuco, confirmou que está investigando o aumento do número de casos da Síndrome de Haff, conhecida também como “doença da urina preta“. A investigação foi confirmada por meio de nota depois que duas irmãs, de 31 e 36 anos, começaram a passar mal horas após comerem peixe, e foram diagnosticadas com a doença. As informações foram divulgadas pela Folha de Pernambuco. A Jovem Pan tentou entrar em contato com o hospital em que as irmãs estão internadas, mas, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve retorno. O caso teria acontecido na última quinta-feira, 18, e as duas seguem internadas.

A Síndrome de Haff é uma doença rara que acontece de forma repentina, tendo como principais sintomas dor e rigidez muscular, falta de ar, dormência e urina preta. As causas da doença ainda não são claras, mas acredita-se que seu desenvolvimento esteja ligado a toxinas biológicas encontradas em peixes de água doce e crustáceos. A doença pode evoluir rapidamente, trazendo complicações como insuficiência renal, falência múltipla de órgãos e até a morte. Os sintomas costumam aparecer entre duas e 24 horas após a ingestão dos peixes e, caso seja percebida alguma alteração, a recomendação é realizar uma consulta com um clínico geral.

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